RELAÇÕES
INTERMALIXARES
Introdução
Relações intermaxilares são todas as posições que a mandíbula assume em relação a maxila.
Relações intermaxilares são todas as posições que a mandíbula assume em relação a maxila.
O objetivo de sua obtenção é uma reabilitação protética mais
harmoniosa com o sistema estomatognático.
Sistema estomatognático: O Sistema estomatognático identifica um conjunto de estruturas
bucais que desenvolvem funções comuns, tendo como característica constante a
participação da mandíbula. Como todo sistema, tem características que lhe
são próprias, mas depende do funcionamento, ou está intimamente ligado à função
de outros sistemas como o nervoso, o circulatório, o endócrino, e todos em
geral, porque não constitui uma unidade separada do resto do organismo, mas se
integra estritamente a ele. Tanto nos estados de saúde como nas de enfermidade,
o sistema estomatognático pode influir sobre o funcionamento de outros sistemas
como o digestivo, respiratório, metabólico-endócrino etc...Wikipedia.
Para estabelecer um novo padrão oclusal deve-se obter
relações intermaxilares corretas, que se harmonizem com os movimentos
mandibulares para obter uma PPR que proporcione:
·
Mastigação eficaz;
·
Comodidade;
·
Boa estética;
·
Distribuir as cargas mastigatórias corretamente
aos dentes e rebordo.
Conceitos para obter as relações intermaxilares:
Oclusão
Por definição, a palavra oclusão são as posições de
fechamento da mandíbula. São posições entre as superfícies oclusais dos dentes
inferiores e superiores, quando em contato.
Uma PPR com oclusão harmoniosa
é a que permite distribuição correta das forças quando os dentes estiverem em
posição de oclusão.
|
Determinantes Fixos
da Oclusão
·
Relação Central (RC);
·
Distância intercondilar: é importante porque
orienta os sulcos de desenvolvimento dos lados de trabalho e balanceio;
·
Guia condilar ou trajetória condílica: da sua
inclinação dependerá a separação entre os dentes posteriores, durante o
movimento prodrusivo denominado fenômeno
de Christensen.
·
Ângulo de Bennet;
·
Ângulo de Fischer.
1 Relação Central
É a relação craniomandibular, na qual os côndilos estão
situados no seu eixo de rotação terminal; independente de contatos dentais.
É uma relação exclusivamente articular quando os côndilos se
encontrarem centralizados na fossa articular em direção súpero-anterior.
Obs: Geralmente com o
cansaço muscular há a tendência do indivíduo projetar a cabeça para frente
alterando assim o equilíbrio postural.
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Oclusão Central (OC)
É uma posição exclusivamente dentária, de máximo contato
oclusal (máxima intercuspidação); independente da posição condilar.
Movimentos de
Lateralidade
Lado de trabalho
É o lado para o qual a mandíbula se desloca até que as cúspides vestibulares inferiores e superiores, desse lado, se alinhem num plano vertical. Ao movimento descrito pelo corpo mandibular denomina-se movimento de Bennet.
É o lado para o qual a mandíbula se desloca até que as cúspides vestibulares inferiores e superiores, desse lado, se alinhem num plano vertical. Ao movimento descrito pelo corpo mandibular denomina-se movimento de Bennet.
Lado de balanceio
É o lado oposto ao lado de trabalho. Quando o paciente executar um movimento de lateralidade, por exemplo, a direita, o lado esquerdo é o lado de balanceio. O côndilo, nessa situação, excursiona para fora da forma articular, indo para frente, para baixo e em direção a linha mediana, sobre a eminência articular.
É o lado oposto ao lado de trabalho. Quando o paciente executar um movimento de lateralidade, por exemplo, a direita, o lado esquerdo é o lado de balanceio. O côndilo, nessa situação, excursiona para fora da forma articular, indo para frente, para baixo e em direção a linha mediana, sobre a eminência articular.
Ângulo de Bennett
O deslocamento resultante do côndilo do lado de balanceio para dentro (linha mediana) forma, com o plano sagital, um ângulo denominado ângulo de Bennett.
O deslocamento resultante do côndilo do lado de balanceio para dentro (linha mediana) forma, com o plano sagital, um ângulo denominado ângulo de Bennett.
Ângulo de Fischer
O deslocamento resultante do côndilo do lado de balanceio para baixo forma com o plano horizontal o ângulo de Fischer. Possui menor importância clínica por ser necessário por ser necessário para a montagem em articulador totalmente ajustável. Determina a altura da cúspide dos dentes posteriores.
O deslocamento resultante do côndilo do lado de balanceio para baixo forma com o plano horizontal o ângulo de Fischer. Possui menor importância clínica por ser necessário por ser necessário para a montagem em articulador totalmente ajustável. Determina a altura da cúspide dos dentes posteriores.
DETERMINANTES
VARIÁVEIS DA OCLUSÃO
·
Altura das cúspides;
·
Profundidade das fossas;
·
Dimensão vertical;
·
Direção dos sulcos de escape.
Plano Oclusal
O plano oclusal deve ser corrigido todas as vezes que este
estiver alterado por extrusões e migrações dentais.
A correção é realizada por meio de desgastes em esmalte ou
restaurações existentes. Em alguns casos, os desgastes podem atingir a dentina.
DIMENSÃO VERTICAL
Qualquer medida de altura vertical que fixe uma posição da
mandíbula em relação a face.
Espaço intermaxilar para determinada posição da mandíbula.
Assim cocluimos que existem tantas dimensões verticais
quanto ás posições que mandíbula ocupa, em relação a maxila, segundo um eixo
vertical.
Dimensão Vertical de
Repouso (DVR)
É a medida, segundo um eixo vertical, existente quando a
mandíbula estiver em posição postural ou de repouso.
Dimensão Vertical de
Oclusão (DVO)
É a medida, segundo um eixo vertical existente, quando as
superfícies oclusais existentes
estiverem em máxima intercuspidação.
Espaço Funcional
Livre (EFL)
É o espaço presente entre os dentes superiores e inferiores
(antagonistas) quando a mandíbula estiver em repouso (DVR) esse espaço pode
variar entre 1 e 4mm.
É uma relação que deve ser sempre respeitada modifica-se a
DVO e é o ponto de partida para a determinação da DV perdida.
O EFL depende do tônus muscular – o estado de equilíbrio entre
os músculos elevadores e abaixadores.
O EFL é uma relação modificável por diversos fatores, como
por exemplo: posição da cabeça do paciente, hiperatividade muscular, tensão
emocional, medicação, etc. Sua localização precisa é extremamente difícil.
Como não existe nenhum método absolutamente preciso para sua
determinação; devemos nos basear no bom senso.
DETERMINAÇÃO DA DVO
Considerando-se um indivíduo dentado, quando sua mandíbula
estiver na posição de DVR, os dentes antagonistas não devem se tocar. Ao
iniciar a atividade muscular a mandíbula se movimenta para cima até a posição
de máxima intercuspidação.
A DVR prende-se exclusivamente ao tônus muscular, portanto,
independe da presença de dentes. Se medirmos o espaço intermaxilar nesta
posição e levarmos em conta que entre a posição de DVR e a posição de DVO
existe o EFL, que mede cerca de 3mm e diminuirmos da medida obtida de DVR o
valor do EFL, obteremos o valor da DVO.
Equacionando:
DVO = DVR – EFL (3mm)
ou DVR = DVO + EFL (3mm)
DETERMINAÇÃO DA DV
Pode-se teoricamente considerar que a DVR seja imutável em
determinada fase da vida do paciente, muito embora possa sofrer alterações
durante toda a vida.
DETERMINAÇÃO DA DVR
Um dos métodos mais usados é o do “Compasso de Willis”, no
qual a medida do terço médio da face
(distância obtida entre o canto do olho e a comissura labial) e a medida
do terço inferior da face (distância obtida entre a base do nariz e a base do
mento ) devem ser iguais.
Fatores que influencuam o equilíbrio muscular:
·
Equilibrio da cabeça
·
Presença de dentes naturais
·
Cansaço muscular
·
ATM
·
Estado psíquico do paciente
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Resumo do livro “Manual de Prótese Parcial e Removível”
muito bom todo o site, fora as outras explicações, que eu ainda vou colocar os outros derivados, alguns exemplos, é copiei pela impressora, muitas folhas, fora ainda que faltam mais eu vou salvar todos os outros exemplos, para guardar no pen-drive. mais muito bom todos o sites. como eu disse e repito que Deus continue te abençoando com saúde e a todos da vossas famílias em geral, Amém. Inaldo Pedro...
ResponderExcluireta quase me esqueci, aonde eu arrumo esse livro, ou como comprá-lo, não agora porque estou no vermelho até no mês de Abril de 2016 mas depois desse mês poderei comprar, não sou Dentista, ou Protético, sou apena mais um paciente, que quer aprender como funciona essas Próteses c/ grampos PPR e todas as outras Próteses, e como saber as que estão certas e as que foram feitas, erradas, Amém. Inaldo Pedro...
ResponderExcluirInaldo acho que na internet você encontra.
ExcluirEsse livro é muito bom.
eu email: renato.zanetti@hotmail.com
ResponderExcluirbom dia, tu tem algum resumo sobre ppr provisoria? tipo o passo a passo... obrigada!!!
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