domingo, 3 de fevereiro de 2013

Resumão Odontopediatria I



1-      O que é medo objetivo direto de 1 exemplo:
E: É aquele oriundo de experiências vividas diretamente pela criança, e que provoca emoções dolorosas e desagradáveis, é direto quando a experiência anterior dolorosa ou degradável sofrida pela criança ocorreu durante tratamento odontológico.

2- O que é medo subjetivo ?
R:
Esse tipo de medo ocorre por sugestões, crianças que ouviram falar de experiências desagradáveis e dolorosas, vividas por seus amigos, pais, parentes, no consultório odontológico. A criança grava a descrição e pode fantasiar  exagerando oquadro.
Ex: Mãe foi ao dentista e sofreu muito, sentiu dor e saiu sangue.
A criança retém a informação e quando tiver de ir ao dentista irá pensar ( Se minha mãe é grande e me protege sofreu o que será de mim ?)

3- Descreva medo do desconhecido e do inesperado ?
R:
Em situações tranqüilas onde a criança aparenta estar sob nosso domínio, pode haver falha diante de situações inesperadas ou simples ( ex: luz do refletor ) não tendo sido bem preparadas podem assustar-se.

4- Técnica radiográfica indicada para esse paciente:
3 anos de idade, lesão de cárie nos elementos 51, 61, 52, 62.
R: Técnica periapical para crianças em idade pré-escolar.
Pois é indicado para observação de lesões de cárie e seu comprometimento tecidual, bem como detecções e alterações pulpares e reabsorções.

Posicionar a criança com a cabeça inclinada 30 graus em relação ao solo.
Colocar dois filmes periapicais unidos pelo lado insensível, com uma lâmina de chumbo entre ele.
Levar os filmes a boca, com o longo eixo maior entre as comissuras labiais, sendo presos pelos dentes em oclusão.
Para região superior o feixe do raio-x incide sobre a ponta do nariz e para a inferior no mento.;

5- Descreva a técnica periapical para crianças em idade pré-escolar para regiões posteriores da maxila e mandíbula.
R: Utilizamos um filme periapical padrão dobrado, sob o lado sensível em ângulo reto, e prendemos um rolete de algodão com fita adesiva, na parte do filme que ela vai morder.
Pedir ao paciente que morda o filme onde está o algodão, de maneira que a outra porção fique paralela ao longo eixo do dente.
Os raio-x devem incidir para a região apical do dente.

6- Qual a técnica radiográfica utilizada para a localização de dentes supranumerários na maxila ? Descreva essa técnica:
R:
Técnica de Clarck.
É necessário 2 tomadas radiográficas: a primeira cêntrica e a segunda modificada.
Fazer um traço no meio e outro quase 1 cm da borda do filme (borda dos incisivos) , que são os pontos de referência.
Colocar os filmes na mesma posição para as duas tomadas, comparar as radiografias, todo o corpo que deslocar para o mesmo lado onde desviamos o ângulo horizontal estará para lingual\palatina caso contrário para vestibular.

6- Quais as indicações da técnica interproximal ?
R:
lesões de cáries interproximal e oclusal, verificar a profundidade do sulco, avaliar contorno de restauração, relação da lesão coronária com a câmara pulpar, estudo da crista óssea.

7- Descreva a técnica interproximal para crianças em idade escolar:
R; Linha tragus asa do nariz paralelo ao solo, plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal, adaptamos uma asa de mordida ao filme radiográfico, posicionamos o filme e pedimos que o paciente oclua sobre a asa de mordida, raio-x deve incidir sobre o plano oclusal.
Assim obtemos a imagem dos dentes superiores e inferiores.

8- Descreva a técnica interproximal para crianças em idade pré-escolar.
R: Dobramos um filme padrão no sentido da largura e colocamos uma lâmina de chumbo entre as partes dobradas, usar para cada lado da arcado um dos lados do filme, dessa maneira temos a imagem de ambos os lados na mesma película.
Feixe rx- plano oclusal.

9- Descreva as características que diferenciem fluorose, hipoplasia e lesão incipiente de cárie quanto ao aspecto e localização dos dentes afetados.
R: Hipoplasia:
Aspecto: lesão com bordas bem delimitadas, contornos oval ou arredondados.
Localização: centralizada superfície lisa.
Coloração: brancas opacas, amarelo-creme, alaranjadas.
Quanto aos dentes afetados  superfície vestibular de um único dente ou dente homólogos.

Fluorose:
Aspecto: linhas difusas que acompanham as linhas de formação do dente, assemelha-se a riscos de giz
Localização: toda a superfície do dente e pontas de cúspides.
Coloração: brancas – leve.  Amareladas – severa.
Quanto aos dentes afetados, dentes homólogos ou de mesmo período de formação.

Cárie incipiente:
Aspecto: lesões com borda irregulares que acompanham a cervical, presença de placa e gengivite.
Localização: áreas retentivas (oclusal, proximal, cicatrículas e fissuras)
Coloração: branca opaca, rugosa ou levemente amarelada.
Quanto aos dentes afetados permanentes e decíduos.

10- Quais as características da camada superficial na cárie de esmalte:
R:
Permeável a produtos bacterianos, devido a sua alta mineralização é resistente a formação de cavidades e a ação de microorganismos.

11- Quais as características do corpo da lesão na cárie de esmalte ?
R:
Localizada subsuperficialmente, desmineraliza mais rapidamente, 10 a 25 % do sue volume ocupado por microporos, 75 a 90% de conteúdo mineral intacto.

12- Quais as características da zona escura e translúcida na cárie de esmalte ?
R:
Zona escura: localiza-se na periferia imediata ao corpo da lesão, sua porosidade é representada por microporos de 2 a 4% do seu volume.
Zona translúcida: é a parte posterior da desmineralização do esmalte, porosidade 1% do seu volume é constituído de espaços intercristalinos ou microporos.

13- Descreva os aspectos clínicos da cárie de dentina:
R: Presença de tecido amolecido, desorganizado, de coloração predominantemente amarelo-acastanhado.

14-Descreva as características da cárie de dentina quanto as suas zonas de progressão:
R: Zona esclerosada: a esclerose dentinária resulta em desmineralização de sua matriz e degradação da porção orgânica.
Zona infectada: rica em microorganismos e restos celulares, consistência amolecida.
Zona afetada: pela ação da microbiota acidogênica mostra-se desmineralizada de coloração amarelo-acastanhado.

15- Descreva os aspectos clínicos da cárie radicular:
R: lesões amolecidas na superfície radicular, áreas amarelo acastanhadas  amolecidas que circundam toda a superfície da raiz, normalmente possuem maior extensão do que profundidade.

16- A fluorterapia é um recurso utilizado com freqüência na odontologia. Descreva qual o papel do íon flúor na prevenção da lesão de cárie e responda: qual a diferença entre terapia com flúor gel e flúor verniz e quais as indicações para cada 1:
R:  Pelo esmalte se encontrar hígido haverá pouco espaço entre os cristais de hidroxiapatita, para isso lançamos mão de um flúor que contanha ácido em sua composição para promover uma breve desmineralização, com o aumento desse espaço intercristalino, o flúor consegue ser armazenado na forma de glóbulos de flúor entre os cristais de hidroxiapatita, estando disponíveis sempre que ocorra uma desmineralização, o flúor irá repor os íons perdido nesse processo formando hidroxiapatita fluoretada.

Os vernizes liberam flúor lentamente, duração até 12horas, provocando menor quantidade de flúor no plasma em comparação com  o gel, sendo interessente para crianças de pouca idade, o verniz é indicado no protocolo preventivo, maturação pós-eruptiva. E o gel usado gerlamente para controle.


17- Quando e como indicamos a fluortrapia chamada terapia de choque:
R:
É indicado quando a criança apresentar; atividade de cárie bastante evidente, quadro de cárie aguda generalizada, lesões brancas ativas.
São feito  aplicações semanais durante 1 mês, (4 aplicações) seguido por 3 aplicações mensais e reavaliação do controle da doença, para decidir se continua aplicando ou se podem ser dados intervalos de 3 meses.



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