Exodontias complicadas ( Cirurgia Aberta)
-Técnica aberta para extração de dentes unirradiculares.
O primeiro passo é providenciar visualização e acesso adequado através de um retalho mucoperióstico suficientemente amplo.
Na maioria das situações um retalho em envelope com extensão de dois dentes posteriores e um dente anterior ao dente a ser removido é o suficiente.
Se for necessário uma relaxante deve ser localizada no mínimo a um dente anterior ao dente a ser extraído.
Uma vez que um retalho foi destacado adequadamente o cirurgião deve avaliar a necessidade de remoção de tecido ósseo.
Primeiro o cirurgião deve colocar o fórceps sob visão direta alcançando assim maior vantagem mecânica e removendo o dente sem remover o osso.
A segunda opção é colocar o fórceps sob a cortical bucal para obter maior vantagem mecânica e abarcar a raiz do dente, o dente é luxado o suficiente sem que o osso adicional seja removido e uma porção de osso bucal é removido junto.
A terceira opção é utilizando a alavanca reta empurrando-a para baixo ao longo do espaço do ligamento periodontal.
A quarta e última opção é prosseguir com remoção óssea sobre a área do dente, a maioria dos cirurgiões preferem uma broca para remoção óssea (zecrya), a largura do osso a ser removido é a mesma da dimensão mésio-distal do dente no sentido horizontal. No sentido vertical a remoção é meio ou dois terços da raiz, essa remoção óssea reduz bastante a força necessária para luxar o dente e torna mais fácil para remoção.
As margens são examinadas a fim de se evitarem irregularidades e espículas ósseas é feita irrigação com solução salina e suturado.
Pode-se usar uma alavanca pequena como calçadeira para luxar uma raiz fraturada. Ao usar um elevador reto nessa opção em posição, a mão deve estar firmemente apoiada nos dentes adjacentes para evitar deslizes inadvertidos do instrumento e posterior traumatismo dos tecidos adjacentes.
Se a fratura da raiz ocorreu no nível do osso, a ponta ativa vestibular do fórceps pode ser usada para remover pequena porção de osso ao mesmo tempo em que prende a raiz.
Técnica para extração aberta de dentes multirradiculares:
A mesma técnica empregada para dentes unirradiculares é usada a principal diferença é que o dente pode ser dividido (odontosecção) com uma broca, para converter um dente multirradicular de duas ou três raízes em dentes unirradiculares.
Raízes residuais são divididas a fim de facilitar a remoção por alavanca.
O primeiro molar inferior com coroa intacta é seccionado no sentido vestíbulo-lingual dividindo o dente em duas metades, realiza-se também incisão em envelope e remove-se um pouco da crista óssea, após o dente ser seccionado ele é luxado com o uso de uma alavanca reta e o dente seccionado é tratado como um pré-molar inferior e removido com o fórceps universal inferior
-Técnica aberta para extração de dentes unirradiculares.
O primeiro passo é providenciar visualização e acesso adequado através de um retalho mucoperióstico suficientemente amplo.
Na maioria das situações um retalho em envelope com extensão de dois dentes posteriores e um dente anterior ao dente a ser removido é o suficiente.
Se for necessário uma relaxante deve ser localizada no mínimo a um dente anterior ao dente a ser extraído.
Uma vez que um retalho foi destacado adequadamente o cirurgião deve avaliar a necessidade de remoção de tecido ósseo.
Primeiro o cirurgião deve colocar o fórceps sob visão direta alcançando assim maior vantagem mecânica e removendo o dente sem remover o osso.
A segunda opção é colocar o fórceps sob a cortical bucal para obter maior vantagem mecânica e abarcar a raiz do dente, o dente é luxado o suficiente sem que o osso adicional seja removido e uma porção de osso bucal é removido junto.
A terceira opção é utilizando a alavanca reta empurrando-a para baixo ao longo do espaço do ligamento periodontal.
A quarta e última opção é prosseguir com remoção óssea sobre a área do dente, a maioria dos cirurgiões preferem uma broca para remoção óssea (zecrya), a largura do osso a ser removido é a mesma da dimensão mésio-distal do dente no sentido horizontal. No sentido vertical a remoção é meio ou dois terços da raiz, essa remoção óssea reduz bastante a força necessária para luxar o dente e torna mais fácil para remoção.
As margens são examinadas a fim de se evitarem irregularidades e espículas ósseas é feita irrigação com solução salina e suturado.
Pode-se usar uma alavanca pequena como calçadeira para luxar uma raiz fraturada. Ao usar um elevador reto nessa opção em posição, a mão deve estar firmemente apoiada nos dentes adjacentes para evitar deslizes inadvertidos do instrumento e posterior traumatismo dos tecidos adjacentes.
Se a fratura da raiz ocorreu no nível do osso, a ponta ativa vestibular do fórceps pode ser usada para remover pequena porção de osso ao mesmo tempo em que prende a raiz.
Técnica para extração aberta de dentes multirradiculares:
A mesma técnica empregada para dentes unirradiculares é usada a principal diferença é que o dente pode ser dividido (odontosecção) com uma broca, para converter um dente multirradicular de duas ou três raízes em dentes unirradiculares.
Raízes residuais são divididas a fim de facilitar a remoção por alavanca.
O primeiro molar inferior com coroa intacta é seccionado no sentido vestíbulo-lingual dividindo o dente em duas metades, realiza-se também incisão em envelope e remove-se um pouco da crista óssea, após o dente ser seccionado ele é luxado com o uso de uma alavanca reta e o dente seccionado é tratado como um pré-molar inferior e removido com o fórceps universal inferior
A técnica cirúrgica consiste com descolamento de um retalho
adequado, o cirurgião seleciona um retalho em envelope ou um retalho triangular
de acordo com necessidades de acesso e preferência.
Após a secção do dente utiliza-se a alavanca reta pequena para luxar e mobilizar as raízes seccionadas.
Se a coroa do dente for seccionada usam-se fórceps universais inferiores ou superiores (150, 151) a fim de remover porções individuais do dente seccionado.
Se não houver coroa as alavancas retas e triangulares são empregadas para elevar a raiz do alvéolo, depois que o dente e todas as raízes forem removidos o retalho é reposicionado e a área cirúrgica é palpada para ver se há margens cortantes caso haja remover com limas, a ferida é irrigada, e remove-se fragmentos de dente, osso, cálculo ou outros resíduos.
Um outro método para remoção do primeiro molar inferior consiste em realizar um retalho e remover uma quantidade suficiente de osso vestibular até expor a bifurcação, utiliza-se uma broca para seccionar a raiz mesial do dente e transformar o molar em um dente unirradicular a raiz remanescente é elevada do alvéolo com uma alavanca cryer.
Se o molar mandibular não tiver coroa o processo se inicia com o descolamento de um retalho em envelope e a remoção de uma pequena quantidade do osso alveolar. A broca é usada para dividir as raízes em componentes mesial e distal. A alavanca reta pequena é usada para luxar e a de crane para avulsionar a raiz.
Uma incisão em envelope é rebatida, e pequena quantidade de osso da crista alveolar é removida para expor a bifurcação. A broca é usada para seccionar o dente e, duas metades, mesial e distal. Depois pode-se utilizar do forceps universal para remover as 2 partes separadamente.
A extração dos molares maxilares com raízes vestibulares e palatina amplamente divergentes exigem força excessiva, durante a extração pode ser feita de forma mais cautelosa dividindo as raízes em várias partes. Se a coroa do dente está intacta as duas raízes vestibular são seccionadas do dente e a coroa é removida junto com a raiz palatina, descola-se um retalho em envelope padrão e remove-se pequena quantidade de osso alveolar para expor a área de trifurcação.
Remoção de fragmentos das raízes e de ápices radiculares:
Caso ocorra fratura do terço apical de 3 a 4mm da raiz durante uma extração fechada deve se usar um processo metódico para remover o fragmento da raiz do álveolo, caso não consiga remover por técnica fechada são duas as técnicas abertas.
A primeira consiste basicamente de uma extensão da técnica para remoção cirúrgica de dentes unirradiculares.
Técnica: Um retalho mucoperióstico é descolado e afastado com destaca periósteo o osso é removido com cinzel ou uma broca para expor o osso vestibular da raiz. Liberado com uma alavanca reta pequena. A ferida é irrigada o retalho é reposicionado e suturado.
Segunda técnica (Janela Aberta):
Um retalho de tecido mole e descolado de maneira usual e a área do fragmento apical e localizada o osso sobre a área do ápice é removido com broca expondo o fragmento radicular em seguida o instrumento é inserido na janela e o dente empurrado para fora do alvéolo.
fonte: cirurgia oral e maxillofacial contemporânea.
Após a secção do dente utiliza-se a alavanca reta pequena para luxar e mobilizar as raízes seccionadas.
Se a coroa do dente for seccionada usam-se fórceps universais inferiores ou superiores (150, 151) a fim de remover porções individuais do dente seccionado.
Se não houver coroa as alavancas retas e triangulares são empregadas para elevar a raiz do alvéolo, depois que o dente e todas as raízes forem removidos o retalho é reposicionado e a área cirúrgica é palpada para ver se há margens cortantes caso haja remover com limas, a ferida é irrigada, e remove-se fragmentos de dente, osso, cálculo ou outros resíduos.
Um outro método para remoção do primeiro molar inferior consiste em realizar um retalho e remover uma quantidade suficiente de osso vestibular até expor a bifurcação, utiliza-se uma broca para seccionar a raiz mesial do dente e transformar o molar em um dente unirradicular a raiz remanescente é elevada do alvéolo com uma alavanca cryer.
Se o molar mandibular não tiver coroa o processo se inicia com o descolamento de um retalho em envelope e a remoção de uma pequena quantidade do osso alveolar. A broca é usada para dividir as raízes em componentes mesial e distal. A alavanca reta pequena é usada para luxar e a de crane para avulsionar a raiz.
Uma incisão em envelope é rebatida, e pequena quantidade de osso da crista alveolar é removida para expor a bifurcação. A broca é usada para seccionar o dente e, duas metades, mesial e distal. Depois pode-se utilizar do forceps universal para remover as 2 partes separadamente.
A extração dos molares maxilares com raízes vestibulares e palatina amplamente divergentes exigem força excessiva, durante a extração pode ser feita de forma mais cautelosa dividindo as raízes em várias partes. Se a coroa do dente está intacta as duas raízes vestibular são seccionadas do dente e a coroa é removida junto com a raiz palatina, descola-se um retalho em envelope padrão e remove-se pequena quantidade de osso alveolar para expor a área de trifurcação.
Remoção de fragmentos das raízes e de ápices radiculares:
Caso ocorra fratura do terço apical de 3 a 4mm da raiz durante uma extração fechada deve se usar um processo metódico para remover o fragmento da raiz do álveolo, caso não consiga remover por técnica fechada são duas as técnicas abertas.
A primeira consiste basicamente de uma extensão da técnica para remoção cirúrgica de dentes unirradiculares.
Técnica: Um retalho mucoperióstico é descolado e afastado com destaca periósteo o osso é removido com cinzel ou uma broca para expor o osso vestibular da raiz. Liberado com uma alavanca reta pequena. A ferida é irrigada o retalho é reposicionado e suturado.
Segunda técnica (Janela Aberta):
Um retalho de tecido mole e descolado de maneira usual e a área do fragmento apical e localizada o osso sobre a área do ápice é removido com broca expondo o fragmento radicular em seguida o instrumento é inserido na janela e o dente empurrado para fora do alvéolo.
fonte: cirurgia oral e maxillofacial contemporânea.
Mto bom mesmo esse blog!!!!
ResponderExcluirMuito bom esse blog cara, e pouco divulgado, poucos sabem. Está(ão) de parabéns!
ResponderExcluirDemais!!!
ResponderExcluirShooow
ResponderExcluirÉ trabalhoso extrair um segundo molar superior com a coroa quebrada???
ResponderExcluirEstá a procura de um blog assim muitos parabéns
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