CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA (resumo do lixo do Guedes)
-> Medidas de anti-sepsia:
Bochecho ou embrocamento com anti-sptico de clorexidina a 0,12%.
-> Extração de dentes decíduos:
- Lembrar que sob as raízes dos dentes decíduos estão os germes dos dentes permanentes, portanto as radiografias devem ser tomadas como rotina, dando-nos várias informações como rizólise do dente decíduo, proximidade com o germe do dente permanente, estágio de desenvolvimento do dente permanente (nolla), e condições do tecido ósseo de suporte.
-> Indicações de extração de Dentes Decíduos:
- destruição por lesão de cárie que não permita tratamento conservador.
- lesões de cárie que atingiram a bifurcação radicular.
- Dentes cuja região periapical apresente Rarefação Óssea, persistente após várias tentativas de tratamento endodôntico.
- Rompimento da cripta óssea do germe do dente permanente.
- Raízes fraturadas.
- Alveólise.
- Dentes anquilosados e submersos.
- Retenção prolongada na arcada, que interfira na erupção do dente permanente.
- Reabsorção interna avançada.
- Raízes residuais.
-> Contra indicações:
- São as mesmas observadas para adultos.
-> Medidas de anti-sepsia:
Bochecho ou embrocamento com anti-sptico de clorexidina a 0,12%.
-> Extração de dentes decíduos:
- Lembrar que sob as raízes dos dentes decíduos estão os germes dos dentes permanentes, portanto as radiografias devem ser tomadas como rotina, dando-nos várias informações como rizólise do dente decíduo, proximidade com o germe do dente permanente, estágio de desenvolvimento do dente permanente (nolla), e condições do tecido ósseo de suporte.
-> Indicações de extração de Dentes Decíduos:
- destruição por lesão de cárie que não permita tratamento conservador.
- lesões de cárie que atingiram a bifurcação radicular.
- Dentes cuja região periapical apresente Rarefação Óssea, persistente após várias tentativas de tratamento endodôntico.
- Rompimento da cripta óssea do germe do dente permanente.
- Raízes fraturadas.
- Alveólise.
- Dentes anquilosados e submersos.
- Retenção prolongada na arcada, que interfira na erupção do dente permanente.
- Reabsorção interna avançada.
- Raízes residuais.
-> Contra indicações:
- São as mesmas observadas para adultos.
-> Profilaxia antibiótica:
- Para pacientes que requeiram profilaxia ex; endocardite bacteriana, diabetes, problemas renais, pacientes sob quimioterapia ou enfermidades que diminuam a imunidade.
- Prescrição: Amoxicilina 50mg\kg , via oral, 1 hora antes do procedimento.
Obs: alérgicos a penicilina prescrever: clindamicina
20mg\kg, via oral, 1 hora antes do procedimento.
EXTRAÇÃO DE DENTES
ANQUILOSADOS:
- Para facilitar a exodontia, podemos colocar o dente em oclusão traumática, por meio de aumento de coroa clínica no sentido gengivo-oclusal. Isso pode favorecer nova articulação entre o dente e o osso, o que facilita posterior exodontia.
->Técnica: tenta-se primeiro extração a fórceps, se não conseguir luxação por esse meio deve se fazer osteotomia.
- Em casos que não é possível diferenciar raiz e osso, fazer dissecção em bloco, controlada por radiografias.
->ULECTOMIA:
- Remoção do capuz mucoso que recobre os dentes não erupcionados.
->Indicação: A excisão do capuz mucoso, que recobre dentes retidos, é indicado quando o dente tem sua erupção retardada.
- Fibrose na gengiva que poderá impedir erupção.
- Casos de cisto de erupção.
-Dentes parcialmente erupcionados, cuja erupção está sendo lenta (pode ocorrer pericoronarites devido a possibilidade de retenção de alimentos embaixo do capuz mucoso servido de nutrientes para microorganismos e posterior inflamação.)
- Para facilitar a exodontia, podemos colocar o dente em oclusão traumática, por meio de aumento de coroa clínica no sentido gengivo-oclusal. Isso pode favorecer nova articulação entre o dente e o osso, o que facilita posterior exodontia.
->Técnica: tenta-se primeiro extração a fórceps, se não conseguir luxação por esse meio deve se fazer osteotomia.
- Em casos que não é possível diferenciar raiz e osso, fazer dissecção em bloco, controlada por radiografias.
->ULECTOMIA:
- Remoção do capuz mucoso que recobre os dentes não erupcionados.
->Indicação: A excisão do capuz mucoso, que recobre dentes retidos, é indicado quando o dente tem sua erupção retardada.
- Fibrose na gengiva que poderá impedir erupção.
- Casos de cisto de erupção.
-Dentes parcialmente erupcionados, cuja erupção está sendo lenta (pode ocorrer pericoronarites devido a possibilidade de retenção de alimentos embaixo do capuz mucoso servido de nutrientes para microorganismos e posterior inflamação.)
- > Técnica cirúrgica:
- Anestesia local infiltrativa na região a ser incisada.
- Incisão circunferencial em torno de todo o capuz, que exponha totalmente a face incisal ou oclusal do dente.
-> P.O: favorável desde que não exista outros fatores que possa interferir na erupção.
FRENECTOMIA LABIAL:
- Remoção cirúrgica do freio labial.
-Hipertrofia do freio labial podem ocasionar diastemas entre os incisivos centrais na maxila e retenção gengival nos mesmos dentes na mandíbula.
-> Indicação: -Existir retração gengival.
- freio labial provocar diastemas em incisivos centrais permanentes.
- freio labial do tipo teto labial persistente.
- quando freio estiver dificultando a higienização, dada sua inserção exageradamente baixa.
- Técnica:
- Anestesia a distância para não deformar o freio.
- Pelo lado labial, prendemos com uma pinça hemostática toda a extensão do freio.
- A seguir fazemos duas incisões iniciadas na ponta da pinça, laterais ao freio do lado da gengiva. (incisões profundas até atingir o periósteo.)
- Prosseguindo, fazemos o deslocamento da inserção do freio, retirando um pedaço retangular de mucosa e periósteo.
- Na parte labial, onde o freio está pinçado, cortamos a mucosa externamente a pinça.
- Finalmente na altura do lábio, fazemos os pontos de sutura, e na altura da mucosa gengival preenchemos com cimento cirúrgico.
- Retirar pontos e cimento cirúrgico após 1 semana.
- Pós operatório: uso de analgésicos comuns.
FRENECTOMIA LÍNGUAL:
- Remoção cirúrgica do freio lingual.
- A anquiloglossia (língua presa) pode ser causada por freio lingual curto, inserção lingual do músculo genioglosso excessivamente espesso ou ainda pela associação de ambos.
- Essa anomalia causa problemas de dicção.
-Técnica:
- Anestesia por bloqueio lingual, por infiltração pterigomandibular unilateral.
- Passamos um fio de sutura pela ponta da língua para que ela possa ser tracionada para cima.
- Com a língua nessa posição damos um pique horizontal no freio com uma tesoura reta.
- Feito isso o tecido submucoso é divulsionado em torno da incisão, para que a ferida cirúrgica fique linear, o que facilita a sutura.
- Remoção de sutura 7 dias após a cirurgia.
Pós operatório: Se a língua apresentar atrofia fazer fisioterapia.
Fisioterapia: pedir que o paciente coloque entre os molares um objeto qualquer (ex: rolha) para impedir o fechamento da boca.
- Durante 10 minutos tentar alcançar com a língua os Incisivos Superiores.
- Feito isso deslizar a língua pelo palato o mais posterior possível.
-Quatro vezes ao dia durante 2 ou 3 meses.
- Remoção cirúrgica do freio labial.
-Hipertrofia do freio labial podem ocasionar diastemas entre os incisivos centrais na maxila e retenção gengival nos mesmos dentes na mandíbula.
-> Indicação: -Existir retração gengival.
- freio labial provocar diastemas em incisivos centrais permanentes.
- freio labial do tipo teto labial persistente.
- quando freio estiver dificultando a higienização, dada sua inserção exageradamente baixa.
- Técnica:
- Anestesia a distância para não deformar o freio.
- Pelo lado labial, prendemos com uma pinça hemostática toda a extensão do freio.
- A seguir fazemos duas incisões iniciadas na ponta da pinça, laterais ao freio do lado da gengiva. (incisões profundas até atingir o periósteo.)
- Prosseguindo, fazemos o deslocamento da inserção do freio, retirando um pedaço retangular de mucosa e periósteo.
- Na parte labial, onde o freio está pinçado, cortamos a mucosa externamente a pinça.
- Finalmente na altura do lábio, fazemos os pontos de sutura, e na altura da mucosa gengival preenchemos com cimento cirúrgico.
- Retirar pontos e cimento cirúrgico após 1 semana.
- Pós operatório: uso de analgésicos comuns.
FRENECTOMIA LÍNGUAL:
- Remoção cirúrgica do freio lingual.
- A anquiloglossia (língua presa) pode ser causada por freio lingual curto, inserção lingual do músculo genioglosso excessivamente espesso ou ainda pela associação de ambos.
- Essa anomalia causa problemas de dicção.
-Técnica:
- Anestesia por bloqueio lingual, por infiltração pterigomandibular unilateral.
- Passamos um fio de sutura pela ponta da língua para que ela possa ser tracionada para cima.
- Com a língua nessa posição damos um pique horizontal no freio com uma tesoura reta.
- Feito isso o tecido submucoso é divulsionado em torno da incisão, para que a ferida cirúrgica fique linear, o que facilita a sutura.
- Remoção de sutura 7 dias após a cirurgia.
Pós operatório: Se a língua apresentar atrofia fazer fisioterapia.
Fisioterapia: pedir que o paciente coloque entre os molares um objeto qualquer (ex: rolha) para impedir o fechamento da boca.
- Durante 10 minutos tentar alcançar com a língua os Incisivos Superiores.
- Feito isso deslizar a língua pelo palato o mais posterior possível.
-Quatro vezes ao dia durante 2 ou 3 meses.
DENTES SUPRANUMERÁRIOS:
- São freqüentes na dentição mista.
- Quando na linha mediana são denominados mesio-dens.
- A não erupção de dentes supranumerários pode desenvolver cistos dentígeros.
- Antes da cirurgia obter boas radiografias para ajudar a localização. * recomendado a técnica de Clarck.
- Remoção de dentes supranumerários inclusos só está recomendado quando estiver trazendo algum problema ao paciente. ( cisto, pressão em dentes adjacentes provocando reabsorção de raízes etc...)
-Técnica cirúrgica:
Dentes inclusos na maxila por palatina:
- Incisão nas papilas indo do primeiro molar decíduo ao outro.
- Sindesmotomia cuidadosa nos dentes mecionados.
- Osteotomia para expor o dente supranumerário.
-Utilizar cinzéis e osteotomos (não utilizar brocas perigo de necrose)
- Obtido acesso ao dente avulsionar com fórceps a coroa do dente incluso.
- Quando não possível fazer odontosecção, seccionando o dente e removendo com alavancas.
- Suturar.
Dente supranumerário por Vestibular:
- Acesso através de incisão de Neumann ( envelope com duas relaxantes e sua extensão determinada pela quantidade de osso a ser removida.)
- Osteotomia.
- Avulsão.
- Após avulsão regularizar os rebordos ósseos e praticar cuidadosamente curetagem.
- Suturar.;
P.O: analgésicos comuns.
- São freqüentes na dentição mista.
- Quando na linha mediana são denominados mesio-dens.
- A não erupção de dentes supranumerários pode desenvolver cistos dentígeros.
- Antes da cirurgia obter boas radiografias para ajudar a localização. * recomendado a técnica de Clarck.
- Remoção de dentes supranumerários inclusos só está recomendado quando estiver trazendo algum problema ao paciente. ( cisto, pressão em dentes adjacentes provocando reabsorção de raízes etc...)
-Técnica cirúrgica:
Dentes inclusos na maxila por palatina:
- Incisão nas papilas indo do primeiro molar decíduo ao outro.
- Sindesmotomia cuidadosa nos dentes mecionados.
- Osteotomia para expor o dente supranumerário.
-Utilizar cinzéis e osteotomos (não utilizar brocas perigo de necrose)
- Obtido acesso ao dente avulsionar com fórceps a coroa do dente incluso.
- Quando não possível fazer odontosecção, seccionando o dente e removendo com alavancas.
- Suturar.
Dente supranumerário por Vestibular:
- Acesso através de incisão de Neumann ( envelope com duas relaxantes e sua extensão determinada pela quantidade de osso a ser removida.)
- Osteotomia.
- Avulsão.
- Após avulsão regularizar os rebordos ósseos e praticar cuidadosamente curetagem.
- Suturar.;
P.O: analgésicos comuns.
Fonte: Manual de Odontopediatria.
Uninove sexto semestre.
Uninove sexto semestre.
obrigado pela oportunidade de relembrar esses temas . Su
ResponderExcluirObrigada pelas informações sobre frenectomia labial e lingual. Obrigada!
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