Formação Radicular:
O desenvolvimento das raízes começa depois que a formação de esmalte e dentina atingiu a futura junção cemento-esmalte.
Erupção dentária:
O desenvolvimento dos dentes ocorre na intimidade dos tecidos da maxila e mandíbula, mas para tornarem-se funcionais necessitam de um movimento para traze-los para fora. (até o plano oclusal)
Esses movimentos são divididos em : pré-eruptivo, eruptivo e pós-eruptivo.
Movimento pré-eruptivo: (fase)
A formação do germe do dente decíduo, ocorre em um osso pequeno que o acomoda.
Os dentes sucessores permanentes desenvolvem-se em posição lingual em comparação aos antecessores decíduos, na mesma cripta óssea, mudando de posição a medida que a arcada se desenvolve.
Após a erupção dos dentes decíduos cada germe permanente passa a ocupar sua própria cripta, ficando em uma posição apical em relação a coroa decídua.
Esses movimentos pré-eruptivos dos dentes decíduos e permanentes são necessários para os colocarem em posição, podendo assim ocorrer o movimento de erupção.
Movimento eruptivo:
O movimento principal da erupção é o oclusal e incisal.
No inicio dessa fase, o desenvolvimento da coroa é completada porém a raiz ainda não se formou.
A erupção de um dente é acompanhada pelo desenvolvimento de sua raiz e periodonto.
Movimento pós eruptivo:
Os dentes erupcionados realizam movimentos após terem atingido sua posição funcional na arcada dentária:
São classificados em 3 tipos:
1- movimentos de acomodação da maxila e mandíbula em desenvolvimento. Os dentes erupcionados se mantém em posição enquanto a mandíbula e maxila continuam a crescer.
2- movimentos compensadores do continuo desgaste oclusal.
3- movimentos de acomodação do desgaste interproximal.
O desenvolvimento das raízes começa depois que a formação de esmalte e dentina atingiu a futura junção cemento-esmalte.
Erupção dentária:
O desenvolvimento dos dentes ocorre na intimidade dos tecidos da maxila e mandíbula, mas para tornarem-se funcionais necessitam de um movimento para traze-los para fora. (até o plano oclusal)
Esses movimentos são divididos em : pré-eruptivo, eruptivo e pós-eruptivo.
Movimento pré-eruptivo: (fase)
A formação do germe do dente decíduo, ocorre em um osso pequeno que o acomoda.
Os dentes sucessores permanentes desenvolvem-se em posição lingual em comparação aos antecessores decíduos, na mesma cripta óssea, mudando de posição a medida que a arcada se desenvolve.
Após a erupção dos dentes decíduos cada germe permanente passa a ocupar sua própria cripta, ficando em uma posição apical em relação a coroa decídua.
Esses movimentos pré-eruptivos dos dentes decíduos e permanentes são necessários para os colocarem em posição, podendo assim ocorrer o movimento de erupção.
Movimento eruptivo:
O movimento principal da erupção é o oclusal e incisal.
No inicio dessa fase, o desenvolvimento da coroa é completada porém a raiz ainda não se formou.
A erupção de um dente é acompanhada pelo desenvolvimento de sua raiz e periodonto.
Movimento pós eruptivo:
Os dentes erupcionados realizam movimentos após terem atingido sua posição funcional na arcada dentária:
São classificados em 3 tipos:
1- movimentos de acomodação da maxila e mandíbula em desenvolvimento. Os dentes erupcionados se mantém em posição enquanto a mandíbula e maxila continuam a crescer.
2- movimentos compensadores do continuo desgaste oclusal.
3- movimentos de acomodação do desgaste interproximal.
Esfoliação:
A esfoliação ou queda dos dentes decíduos é um fenômeno fisiológico e esta relacionada a erupção dos dentes permanentes, sendo fundamental na erupção normal dos caninos, incisivos e pré-molares permanentes.
Nos estágios iniciais da erupção dos sucessores permanentes, o osso entre o dente decíduo e o permanente é reabsorvido e , após a perda da parede óssea, ocorre a reabsorção dos tecidos duros dos dentes decíduos.
Nesse processo ocorrem períodos de reabsorção ativo e de repouso (mais de repouso).
A reabsorção dos tecidos duros dos dentes é realizado pelos odontoclastos que são células semelhantes aos osteoclastos.
Na erupção do sucessor permanente , esse cria uma pressão que ira desencadear todo o processo de reabsorção dos dentes decíduos.
Outro fator envolvido na reabsorção dos decíduos é a sobrecarga do periodonto e stresse mastigatório que ocorre nos mesmos.
Desenvolvimento da dentição decídua:
Características da dentição decídua:
Baume classificou a região anterior superior e inferior quanto a presença ou não de diastemas em arcada do TIPO I e TIPO II.
TIPO I: possui diastema entre os dentes anteriores e é mais favorável para um bom posicionamento dos dentes permanentes anteriores em sua erupção.
TIPO II: também possui diastemas entre os dentes anteriores porém apresentam tendência a maior apinhamento na região anterior, quando ocorrer a erupção dos permanentes.
obs: pode ocorrer tipo I na maxila e tipo II na mandíbula ou vice versa ou Tipo I nas duas ou Tipo II nas duas arcadas.
Diastema Primata:
É um diastema que se localiza:
Mandibula: entre canino e primeiro molar.
Maxila: entre incisivo lateral e canino.
Se analisarmos os pontos mais distais dos segundos molares decíduos superiores e inferiores podemos observar em relação a esses dois dentes a seguinte relação:
Relação distal em plano 76% dos casos. ( tendência aos permanentes erupcionarem e a oclusão ocorrer em topo a topo para os dentes anteriores e os primeiros molares permanentes venham a ser classe I de angle.
Relação distal formando um degrau mesial para mandíbula 14% dos casos. (grande possibilidade dos primeiros molares ocluírem em classe I.)
Relação distal formando um degrau distal para a mandíbula. 10% dos casos. (ao erupcionarem os primeiros molares permanentes sua oclusao será em Classe II, distoclusão, prenúncio de maloclusão.
OBS: A analise da dentição deve ser feita sempre, pois com os dados obtidos podemos melhor planejar o tratamento, e com isso, prevenir problemas de maloclusão, ainda que no presente as condições sejam boas.
Resumo do livro "Manual de Odontopediatria" cap II página 29~52.
A esfoliação ou queda dos dentes decíduos é um fenômeno fisiológico e esta relacionada a erupção dos dentes permanentes, sendo fundamental na erupção normal dos caninos, incisivos e pré-molares permanentes.
Nos estágios iniciais da erupção dos sucessores permanentes, o osso entre o dente decíduo e o permanente é reabsorvido e , após a perda da parede óssea, ocorre a reabsorção dos tecidos duros dos dentes decíduos.
Nesse processo ocorrem períodos de reabsorção ativo e de repouso (mais de repouso).
A reabsorção dos tecidos duros dos dentes é realizado pelos odontoclastos que são células semelhantes aos osteoclastos.
Na erupção do sucessor permanente , esse cria uma pressão que ira desencadear todo o processo de reabsorção dos dentes decíduos.
Outro fator envolvido na reabsorção dos decíduos é a sobrecarga do periodonto e stresse mastigatório que ocorre nos mesmos.
Desenvolvimento da dentição decídua:
Características da dentição decídua:
Baume classificou a região anterior superior e inferior quanto a presença ou não de diastemas em arcada do TIPO I e TIPO II.
TIPO I: possui diastema entre os dentes anteriores e é mais favorável para um bom posicionamento dos dentes permanentes anteriores em sua erupção.
TIPO II: também possui diastemas entre os dentes anteriores porém apresentam tendência a maior apinhamento na região anterior, quando ocorrer a erupção dos permanentes.
obs: pode ocorrer tipo I na maxila e tipo II na mandíbula ou vice versa ou Tipo I nas duas ou Tipo II nas duas arcadas.
Diastema Primata:
É um diastema que se localiza:
Mandibula: entre canino e primeiro molar.
Maxila: entre incisivo lateral e canino.
Se analisarmos os pontos mais distais dos segundos molares decíduos superiores e inferiores podemos observar em relação a esses dois dentes a seguinte relação:
Relação distal em plano 76% dos casos. ( tendência aos permanentes erupcionarem e a oclusão ocorrer em topo a topo para os dentes anteriores e os primeiros molares permanentes venham a ser classe I de angle.
Relação distal formando um degrau mesial para mandíbula 14% dos casos. (grande possibilidade dos primeiros molares ocluírem em classe I.)
Relação distal formando um degrau distal para a mandíbula. 10% dos casos. (ao erupcionarem os primeiros molares permanentes sua oclusao será em Classe II, distoclusão, prenúncio de maloclusão.
OBS: A analise da dentição deve ser feita sempre, pois com os dados obtidos podemos melhor planejar o tratamento, e com isso, prevenir problemas de maloclusão, ainda que no presente as condições sejam boas.
Resumo do livro "Manual de Odontopediatria" cap II página 29~52.
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