Aula de GlidePath
sexta-feira, 13 de abril de 2018
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Placas Miorrelaxantes
Placas
Estabilizadoras ou Miorrelaxantes Lisas:
São geralmente confeccionadas em resina acrílica termopolimerizavel ou em resina acrílica autopolimerizável podendo ser instalada no arco superior ou inferior.
São geralmente confeccionadas em resina acrílica termopolimerizavel ou em resina acrílica autopolimerizável podendo ser instalada no arco superior ou inferior.
Podem ser de cobertura total ou parcial.
As de cobertura parcial cobrem apenas os dentes posteriores (placa de Gelb ) ou os dentes anteriores (“front “plateau”). A desvantagem dessas placas é que podem levar à extrusão dos dentes que ficam em infra-oclusão.
As de cobertura parcial cobrem apenas os dentes posteriores (placa de Gelb ) ou os dentes anteriores (“front “plateau”). A desvantagem dessas placas é que podem levar à extrusão dos dentes que ficam em infra-oclusão.
Segundo Clark 1984, o aparelho comumente usado para impedir a oclusão dos dentes é uma placa estabilizadora de cobertura total de acrílico rígido, ajustada para se obter contatos múltiplos, simultâneos e estáveis com os dentes antagonistas e com uma guia nos dentes anteriores que permite a desoclusão dos dentes posteriores nos movimentos excursivos.
Esse aparelho deve ser ajustado semanalmente para acompanha o reposicionamento da mandíbula em relação cêntrica, o que é conseguido após o relaxamento dos músculos mastigatórios e a estabilização da ATM.
Nos movimentos de lateralidade os caninos devem desocluir os dentes posteriores e no movimento protrusivo os dentes anteriores devem desocluir os posteriores.
Indicações:
O objetivo do tratamento é eliminar a má oclusão que
contribui para desordem temporomandibular. Essa placa é indicada para desordens
musculares tais como contratura, espamos e miosites.
Pode ser indicada
também para pacientes com sinais e sintomas advindos de trauma oclusal (artrite
traumática), desordens inflamatórias (capsulites, sinuvites), atividades
parafuncionais como bruxismo e apertamento.
Atividades profissinais que induza estresse emocional podem se beneficiar com o uso dessa placa.
Ajustada para se obter:
-Contatos múltiplos e simultâneos.
(os dentes antagonistas devem tocar na placa simultaneamente e bilateralmente)
-Estáveis
- Confeccionar guia anterior para protrusão com desoclusão dos posteriores.
- Guia Canina.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Confecção de Núcleos
CONFECÇÃO DO NÚCLEO
Para a confecção do núcleo podem ser empregadas duas técnicas: a direta e a indireta.
Nesse resumo estaremos abordando a técnica direta tanto para dentes unirradiculares quanto para dentes multirradiculares.
Resumo do livro "Prótese Fixa - Luiz Fernando Pegoraro"
Clique na imagem
para aumentar de tamanho.
Técnica Direta – Dente Unirradicular:
A) Prepara-se um bastão de resina acrílica que se adapta ao diâmetro e comprimento do conduto preparado e que se estenda 1 cm além da coroa remanescente.
É indispensável que o bastão atinja a porção apical do conduto e que exista espaço entre ele e as paredes axiais, para facilitar a moldagem do conduto com resina Duralay.
B) Lubrifica-se o conduto e porção coronária.
C) Molda-se o conduto, levando-se a resina preparada com
sonda, pincel ou seringa Centrix no seu interior e envolvendo o bastão que é
introduzido no mesmo, verificando se atingiu toda sua extensão.
O material em excesso é acomodado no bastão para
confeccionar a porção coronária do núcleo.
Durante a polimerização da resina, o bastão deve ser
removido e novamente introduzido várias vezes no conduto, para evitar que o
núcleo fique retido pela resença de retenções deixadas durante o preparo do
conduto.
Corta-se o bastão no nível oclusal e faz se o preparo da
porção coronária.
A parte coronária do núcleo deve apenas complementar a
estrutura dentária perdida, dando-lhe forma e características de um dente
preparado.
D) A adaptação do núcleo no interior do conduto deve ser
passiva e este procedimento é facilitado empregando-se evidenciadores de
contato no núcleo.
E) Previamente a cimentação o conduto deve ser limpo com álcool absoluto ou líquidos próprios para esse fim, e seco completamente.
A cimentação pode ser realizada com cimentos de fosfato de zinco ou ionômero de vidro.
TÉCNICA DIRETA PARA DENTES MULTIRRADICULARES
É possível também confeccionar núcleos em dentes com raízes
divergentes pela técnica direta.
Os procedimentos para o preparo dos condutos e confecção dos
núcleos seguem os mesmos princípios descritos anteriormente.
Uma maneira para obter núcleos pela técnica direta em dentes
com condutos divergentes, é confeccionar inicialmente o pino do canal de maior
volume que irá transpassar a porção coronária do núcleo.
Vista oclusal do molar com os condutos já
preparados
O conduto palatino é moldado em resina
deixando a porção coronal do pino com suas paredes divergentes para oclusal,
lisas e ligeiramente ovaladas.
O pino de resina e as paredes da camâra
pulpar são isolados e faz-se a moldagem do(s) outro(s) conduto(s). Em seguida
faz-se o preenchimento da câmara pulpar com resina para a formação da parte
coronária do núcleo.
Após a polimerização da resina, remove-se
o pino do conduto palatino e prepara-se a parte coronária do núcleo.
Adaptação do núcleo
Imagem Radiográfica
Núcleo cimentado
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Núcleos - restauração com núcleos fundidos, preparo do remanescente, princípios mecânicos.
NÚCLEOS
Os núcleos intra-radiculares ou de preenchimento estão
indicados em dentes que apresentam-se com a coroa clínica com certo grau de
destruição e que necessitam tratamento com prótese. Deste modo, as
características anatômicas da coroa clínica são recuperadas, conferindo ao
dente preparado condições biomecânicas para manter a prótese em função por um
período de tempo razoável.
As técnicas e os materiais utilizados para reparar a anatomia
dentária variam de acordo com o grau de destruição da porção coronária e se o
dente apresenta ou não vitalidade pulpar.
Dentes Polpados:
Uma regra básica é que, existindo aproximadamente a metade da estrutura coronária, de preferência envolvendo o terço cervical do dente, pois é essa região responsável pela retenção friccional da coroa, o restante da coroa pode ser restaurada com material de preenchimento, usando meios adicionais de retenção através de pinos rosqueáveis em dentina.
Uma regra básica é que, existindo aproximadamente a metade da estrutura coronária, de preferência envolvendo o terço cervical do dente, pois é essa região responsável pela retenção friccional da coroa, o restante da coroa pode ser restaurada com material de preenchimento, usando meios adicionais de retenção através de pinos rosqueáveis em dentina.
Os materiais que melhor desempenham a função de repor a
estrutura dentinária perdida na porção coronária de um dente preparado são as
resinas compostas, os ionômeros de vidro, e a combinação de ambos, os chamados
compômeros.
Quando após o preparo da estrutura coronária remanescente
chegar-se a conclusão que não existe estrutura suficiente para resistir às
forças mastigatórias, com o risco de ocorrerem fraturas no material de
preenchimento, deve-se realizar o tratamento endodôntico.
Dentes Despolpados:
Restauração com núcleos Fundidos:
Nos casos de grande destruição coronária, indica-se o uso de núcleo metálicos fundidos.
Restauração com núcleos Fundidos:
Nos casos de grande destruição coronária, indica-se o uso de núcleo metálicos fundidos.
Preparo do
Remanescente Coronário:
Remove-se o cimento temporário contido na câmara pulpar até a entrada
do conduto. É muito importante que se preserve o máximo de estrutura dental
para manter a resistência do dente e aumentar a retenção da prótese.
Após eliminar as retenções da câmara pulpar, as paredes da
coroa preparada devem apresentar uma base de sustentação para o núcleo, com
espessura mínima de 1 mm.
É nesta base que as forças são dirigidas para a raiz do
dente, minimizando as tensões que se formam na interface núcleo metálico/raiz,
principalmente na região apical do núcleo.
Quando não existe estrutura coronária suficiente para
propiciar essa base de sustentação, as forças que incidem sobre o núcleo são
direcionadas no sentido oblíquo, tornando a raiz mais suscetível à fratura.
Nesses casos, deve-se preparar uma caixa no interior da raiz
com aproximadamente 2mm de profundidade para criar-se uma base de sustentação
para o núcleo e assim direcionar as forças no sentido vertical.
Essas pequenas
caixas não devem enfraquecer a raiz nessa região e, portanto, só podem ser
confeccionadas quando a raiz apresentar estrutura suficiente.
Essas caixa quando confeccionadas também irão atuar como elementos anti-rotacionais.
Essas caixa quando confeccionadas também irão atuar como elementos anti-rotacionais.
Preparo Do Conduto:
1: Comprimento;
2: Inclinação das paredes;
3: Diâmetro;
4: Característica superficial.
Comprimento:
Deve ser igual ou maior que a coroa clínica.
Deve ser igual ou maior que a coroa clínica.
Como regra geral, o comprimento do pino intra-radicular deve atingir 2/3 do comprimento total do remanescente dental, embora o meio mais seguro, principalmente naqueles dentes que tenham sofrido perda óssea, é ter o pino no comprimento equivalente à metade do suporte ósseo da raiz envolvida.
O comprimento adequado do pino no interior da raiz
proporciona uma distribuição mais uniforme das forças oclusais ao longo da raiz
diminuindo a concentração de estresse, e fratura.
O comprimento do pino deve ser analisado com uma radiografia
periapical e levar em consideração a quantidade mínima de 4mm de material
obturador que deve ser deixada na região apical do conduto radicular para
garantir vedamento efetivo nessa região.
Inclinação das paredes do conduto:
Os núcleos intra-radiculares com paredes inclinadas, além de apresentarem menor retenção que os de paredes paralelas também desenvolvem maior concentração de força em suas paredes, podendo gerar efeito de cunha, e consequentemente, desenvolver fratura.
Os núcleos intra-radiculares com paredes inclinadas, além de apresentarem menor retenção que os de paredes paralelas também desenvolvem maior concentração de força em suas paredes, podendo gerar efeito de cunha, e consequentemente, desenvolver fratura.
Diâmetro do pino:
Quanto maior o diâmetro do pino, maior será a sua retenção e resistência porém, deve ser considerado também o possível enfraquecimento da raiz remanescente. Em vista disto, têm sido sugerido que o diâmetro do pino deve apresentar 1/3 do diâmetro total da raiz e que a espessura de dentina deve ser maior na face vestibular dos dentes anteriores superiores, devido a incidência de força ser maior neste sentido.
Quanto maior o diâmetro do pino, maior será a sua retenção e resistência porém, deve ser considerado também o possível enfraquecimento da raiz remanescente. Em vista disto, têm sido sugerido que o diâmetro do pino deve apresentar 1/3 do diâmetro total da raiz e que a espessura de dentina deve ser maior na face vestibular dos dentes anteriores superiores, devido a incidência de força ser maior neste sentido.
Clinicamente, o diâmetro do pino deve ser determinado comparando-se através de uma radiografia o diâmetro da broca com o do conduto.
Para que o metal utilizado apresente resistência
satisfatória, é indispensável que tenha pelo menos 1mm de diâmetro na sua
extremidade apical.
Característica superficial do pino intra-radicular:
Para aumentar a retenção de núcleos fundidos que apresentam superfícies lisas, estas podem ser tornadas irregulares ou rugosas antes da cimentação, usando-se brocas ou jato de alumínio.
Para aumentar a retenção de núcleos fundidos que apresentam superfícies lisas, estas podem ser tornadas irregulares ou rugosas antes da cimentação, usando-se brocas ou jato de alumínio.
PREPARO DO CONDUTO:
A remoção do material obturador é feito com brocas de Gates,
Peeso ou Largo, de diâmetro apropriado ao do conduto.
Deve-se considerar deixar no mínimo 4 mm de material obturador no ápice do conduto para garantir selamento efetivo na região.
Para dentes
multirradiculares: com condutos paralelos, não é necessário que o
preparo dos condutos apresente o mesmo comprimento. Somente o de maior diâmetro
é levado à sua extensão máxima, ex: 2/3,
e o outro apenas até a metade do comprimento total da raiz-coroa remanescente.
Como os condutos são paralelos, pode-se ter o núcleo com os
2 pinos unidos pela base, que se comportam como dispositivos anti-rotacionais;
assim não é necessário o alargamento e ovalamento dos condutos, buscando-se
atingir o diâmetro mínimo (1mm) para que a liga metálica mantenha suas
características de resistência, evintando assim desgaste desnecessário de
dentina.
Dentes como os pré-molares superiores, que podem apresentar
divergência das raízes, devem ter seu conduto mais volumoso preparado na
extensão convencional (2/3) e o outro preparado parcialmente apenas com o
objetivo de conferir estabilidade, funcionando como dispositivo
anti-rotacional.
Nos dentes multirradiculares superiores com condutos
divergentes e que apresentam remanescente coronário, prepara-se o conduto
palatino até 2/3 da sua extensão, e um dos vestibulares até sua metade (o mais
volumoso deles) e o outro terá apenas parte de sua embocadura preparada. Esta
metade do núcleo se encaixará na porção palatina através de sistemas de
encaixes.
Somente na ausência total do
remanescente coronário, deve-se preparar os 3 condutos divergentes.
Consequentemente, o núcleo resultante deverá ser confeccionado em 3 partes
distintas.
Preparo de núcleo em dente com raizes divergentes.
Os molares inferiores geralmente apresentam sua raiz mesial com condutos paralelos ou ligeiramente divergentes e raramente exigem divisão do núcleo em mais que 2 segmentos, pois podem ser tornados paralelos através do preparo.
Resumo do livro "Prótese Fixa - Luiz Fernando Pegoraro"
terça-feira, 21 de outubro de 2014
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domingo, 28 de setembro de 2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Esterilização
Esquema geral de esterilização:
1. Material contaminado da bandeja: depois de utilizado, deve ser embrulhado no campo e levado para a área de esterilização, que atualmente é chamada de área de Recirculação dos Materiais (RCM) e regulamentada pela vigilância sanitária.
2. O material descartável: agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais descartáveis devem ser colocados em recipientes próprios para descarte de materiais perfurocortantes, como os Descartex, e eliminados com a indicação de material contaminado. O profissional que efetuar esses procedimentos deve estar sempre com EPI (Equipamento de Proteção Individual) e tomar todo cuidado para não se ferir com os instrumentos perfurocortantes que está manipulando.
3. Pré-lavagem com desincrustantes: os instrumentos que vão ser recirculados devem ser colocados em cubas ultrasônicas com desincrustantes ou enzimas proteolíticas para a pré-lavagem.
As alta-rotações, micromotores e contra-ângulos não devem ser colocados nas cubas ultra-sônicas.
4. Lavagem em água corrente: todo material pré-lavado deve ser retirado do recipiente ultra-sônico com luvas plásticas comerciais e abundantemente lavados em água corrente. O profissional deve ainda inspecionar todos os instrumentos, se possível com lupa, certificando-se de que toda sujidade foi eficientemente removida e que o instrumento está em perfeitas condições de uso.
5. Secagem do material: o material, para ser eficientemente esterilizado, precisa estar completamente limpo e seco. A secagem pode ser feita com papel toalha ou jato de ar comprimido, de preferência em um escorredor que drene a água para a cuba da pia.
6. Embalagem: os materiais e instrumentos devem ser embalados em envelopes próprios, com plástico termorresistentes, nylon, papel grau cirúrgico.
7. Esterilização: a esterilização deve ser feita em autoclave ou estufa, seguindo cuidados e técnicas e obedecendo às determinações do fabricante. Também é importante lembrar que os procedimentos de manutenção e testes de aferição da eficiência do funcionamento da autoclave e estufas são essenciais para a garantia da esterilização e conservação do aparelho.
8. Armazenamento do material: todo instrumental esterilizado, devidamente etiquetado com data de esterilização e prazo de validade desta deve ser armazenado em local seguro, muito bem fechado, como gavetas ou armários. Semanalmente, os locais de armazenamento podem ser desinfetados com produtos à base de fenol. Podem ainda ser colocadas pastilhas de cânfora para evitar insetos que danifiquem as embalagens.
Todos esses procedimentos devem ser realizados em área própria para os procedimentos de esterilização, que pode ser chamada de Centro de Recirculação dos Materiais (CRM).
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