Doenças Fúngicas:
Candídiase:
A candidíase é uma infecção fúngica oportunista causada, mais frequentemente, pela Candida albicans, sendo uma das mais comuns infecções fúngicas orais humanas. Esse fungo está presente em 45% dos adultos sadios e 60% nos usuários de prótese.
A infecção frequentemente surge na imunossupressão ou após terapia com antibiótico ou corticosteroide, podendo, também surgir em indivíduos saudáveis.
Outros fatores são o uso de prótese dentária, xerostomia, injúria epitelial, deficiência nutricional, alterações hematológicas e endocrinopatias graves, especialmente diabete melito.
A apresentação clínica clássica é a da candidíase pseudomembranosa (sapinho), que se apresenta como placas multifocais esbranquiçadas que podem ser removidas revelando uma área subjacente de eritema mucoso. Esse material esbranquiçado consiste em ceratina superficial mesclada com numerosos microorganismos.
As placas são bem aderidas portanto difícil de serem removidas com dedo ou cabo de espelho. Deve se utilizar uma gaze seca em qualquer tentativa de remoção dessas placas.
São assintomáticas na maioria dos casos, embora alguns pacientes se queixem de uma sensibilidade branda ou um gosto desagradável.
A candidíase pode, também, aparecer como áreas de eritemas ou avermelhadas, sendo denominadas candidíase eritematosa. Esse tipo de candidíase ocorre quando a mucosa afetada se torna atrófica e não há acúmulo suficiente de microorganismos fúngicos para a formação de uma típica placa esbranquiçada. Os pacientes afetados se queixam de uma sensação de ardor difuso na mucosa semelhante a queimadura provocado pelo contato com bebida quente.
Raramente, a candidíase primária pode induzir a hiperplasia epitelial e hiperceratose, chamada candidíase hiperplásica. Em muitas situações, a biópsia é obrigatória, porque essas lesões não podem ser diferenciadas da leucoplasia.
As localizações mais comuns para a candidíase oral são a língua, palato e mucosa jugal, mas qualquer outro sítio intra-oral pode ser envolvido.
Embora muitos casos sejam diagnosticados a partir da apresentação clínica, a citologia esfoliativa constitui um método rápido e confiável de diagnóstico.
O tratamento da candidíase consiste na administração de uma das muitas medicações antifúngicas, desde a nistatina ao fluconazol.
A candidíase é uma infecção fúngica oportunista causada, mais frequentemente, pela Candida albicans, sendo uma das mais comuns infecções fúngicas orais humanas. Esse fungo está presente em 45% dos adultos sadios e 60% nos usuários de prótese.
A infecção frequentemente surge na imunossupressão ou após terapia com antibiótico ou corticosteroide, podendo, também surgir em indivíduos saudáveis.
Outros fatores são o uso de prótese dentária, xerostomia, injúria epitelial, deficiência nutricional, alterações hematológicas e endocrinopatias graves, especialmente diabete melito.
A apresentação clínica clássica é a da candidíase pseudomembranosa (sapinho), que se apresenta como placas multifocais esbranquiçadas que podem ser removidas revelando uma área subjacente de eritema mucoso. Esse material esbranquiçado consiste em ceratina superficial mesclada com numerosos microorganismos.
As placas são bem aderidas portanto difícil de serem removidas com dedo ou cabo de espelho. Deve se utilizar uma gaze seca em qualquer tentativa de remoção dessas placas.
São assintomáticas na maioria dos casos, embora alguns pacientes se queixem de uma sensibilidade branda ou um gosto desagradável.
A candidíase pode, também, aparecer como áreas de eritemas ou avermelhadas, sendo denominadas candidíase eritematosa. Esse tipo de candidíase ocorre quando a mucosa afetada se torna atrófica e não há acúmulo suficiente de microorganismos fúngicos para a formação de uma típica placa esbranquiçada. Os pacientes afetados se queixam de uma sensação de ardor difuso na mucosa semelhante a queimadura provocado pelo contato com bebida quente.
Raramente, a candidíase primária pode induzir a hiperplasia epitelial e hiperceratose, chamada candidíase hiperplásica. Em muitas situações, a biópsia é obrigatória, porque essas lesões não podem ser diferenciadas da leucoplasia.
As localizações mais comuns para a candidíase oral são a língua, palato e mucosa jugal, mas qualquer outro sítio intra-oral pode ser envolvido.
Embora muitos casos sejam diagnosticados a partir da apresentação clínica, a citologia esfoliativa constitui um método rápido e confiável de diagnóstico.
O tratamento da candidíase consiste na administração de uma das muitas medicações antifúngicas, desde a nistatina ao fluconazol.
Mesmo paciente descrito na imagem acima, após a remoção das placas esbranquiçadas com gaze seca. Note o eritema subjacente.
Histoplasmose:
É uma infecção causada pelo microorganismo fúngico Histoplasma capsulatum e constitui a infecção fúngica sistêmica mais comum nos Estados Unidos. Tal microorganismo dissemina-se através das excreções dos pássaros, resíduos provenientes dos morcegos ou através do solo contaminado. Os hospedeiros saudáveis expostos a esse agente infeccioso apresentm ausência de sintomas ou moderada sintomatologia semelhante ao resfriado.
Nos Eua a maioria das lesões orais é associada a forma disseminada da doença. Mas ocasionalmente outros países demonstram, sendo a cavidade oral o sítio afetado com maior frequência. Embora nenhum sítio localizado na mucosa da cavidade oral seja poupado, essa infeção envolve geralmente a língua, gengiva, palato ou mucosa jugal. As áreas afetadas podem assemelhar-se aos carcinomas, apresentando-se como ulcerações crônicas, elevações nodulares, áreas de granulação eritematosa ou espessas placas esbranquiçadas.
As formas graves da doença requerem terapia com anfoterecina B, podendo o itraconazol ser utilizado nos casos moderados.
Em pacientes imunocomprometidos, são usados itraconazol ou fluconazol para tratamento de manutenção.
É uma infecção causada pelo microorganismo fúngico Histoplasma capsulatum e constitui a infecção fúngica sistêmica mais comum nos Estados Unidos. Tal microorganismo dissemina-se através das excreções dos pássaros, resíduos provenientes dos morcegos ou através do solo contaminado. Os hospedeiros saudáveis expostos a esse agente infeccioso apresentm ausência de sintomas ou moderada sintomatologia semelhante ao resfriado.
Nos Eua a maioria das lesões orais é associada a forma disseminada da doença. Mas ocasionalmente outros países demonstram, sendo a cavidade oral o sítio afetado com maior frequência. Embora nenhum sítio localizado na mucosa da cavidade oral seja poupado, essa infeção envolve geralmente a língua, gengiva, palato ou mucosa jugal. As áreas afetadas podem assemelhar-se aos carcinomas, apresentando-se como ulcerações crônicas, elevações nodulares, áreas de granulação eritematosa ou espessas placas esbranquiçadas.
As formas graves da doença requerem terapia com anfoterecina B, podendo o itraconazol ser utilizado nos casos moderados.
Em pacientes imunocomprometidos, são usados itraconazol ou fluconazol para tratamento de manutenção.
Ampla área de ulceração e necrose com perda de osso subjacente na porção anterior da maxila. O paciente estava recebendo uma alta dosagem de corticosteróide sistémico para o tratamento de lúpus eritematoso.
Paracoccidioidomicose:
A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. É considerada a infecção fúngica mais importante da América Latina, ocorrendo em regiões tropicais e subtropicais. O Brasil é considerado um centro endêmico dessa doença, com maior prevalência nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. A infecção envolve primariamente os pulmões pela inalação do fungo e pode disseminar-se para vários órgãos e sistemas originando lesões secundárias nas mucosas,nos linfonodos, na pele e nas glândulas adrenais
Blastomicose doença similar mas
acomete nos Estados unidos:
A blastomicose é uma infecção fúngica incomum causada pelo Blastomyces dermatitidis,
A blastomicose é uma infecção fúngica incomum causada pelo Blastomyces dermatitidis,
ocorrendo a maioria dos casos na
América do Norte. Uma doença similar, observada na América do Sul, é causada
pelo Paracoccidioides brasiliensis. A doença é prevalente nas bacias dos
rios Ohio e Mississippi e nos estados
do médio Atlântico. Assim como a histoplasmose, a porta de entrada típica do
microrganismo é o pulmão; após exposição, podem-se desenvolver uma infecção
subclínica, doença pulmonar aguda ou crónica, ou, ainda, uma doença disseminada.
O envolvimento oral pode ser observado e, raramente, são os sítios iniciais da
infecção. Essas lesões tipicamente aparecem como ulcerações, áreas de eritema
ou zonas de granulação.
Pacientes com doenças crónicas ou casos autolimitantes são tratados com itraconazol ou cetoconazol. A anfotericina B é usada em pacientes intensamente afetados ou em infecções resistentes ao tratamento inicial.
Pacientes com doenças crónicas ou casos autolimitantes são tratados com itraconazol ou cetoconazol. A anfotericina B é usada em pacientes intensamente afetados ou em infecções resistentes ao tratamento inicial.
fonte: resumo Atlas Colorido Patologia oral e maxilofacial Neville.
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