quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fraturas do terço médio da Face: (Cirurgia Oral)



Fraturas do terço medio da face:

Icluem aquelas que afetam a maxila, o zigoma e o complexo naso-orbito etmoidal.
São classificadas em Lefort I, II e III, fraturas do complexo zigomático-maxilar, fraturas do arco zigomático ou fraturas naso-órbito-etmoidais. (isoladas ou combinadas)

Le Fort I: resulta de força aplicada horizontalmente na maxila, que a separa das lâminas pterigóides e das estruturas nasal e zigomática.
Fratura Le Fort I separando a parte inferior da maxila de forma horizontal desde a abertura piriforme até a área da sutura pterigo-maxilar.
Esse tipo de trauma pode separar a maxila, em um pedaço único, das outras estruturas, dividir o palato ou fragmentar a maxila.

Lefort II: Forças aplicadas numa direção mais superior causam fraturas Le Fort II, ou seja a separação da maxila e complexo nasal aderido, do complexo formado pela órbita e estrutura zigomática.
Nesse tipo de trauma ocorre a separação da maxila e complexo nasal da base do crânio, da área do rebordo zigomatico orbital a área da sutura pterigo maxilar.

Lefort III: Ocorre quando a maxila é submetida a forças horizontais num nível suficientemente alto para separar o complexo naso-orbito-etmoidal, os zigomas e a maxila da base do crânio, o que resulta na chamada disjunção crânio facial.


Disjunção crânio facial é a separação completa do terço médio da face ao nível do complexo-naso-orbito-etmoidal e da sutura zigomatico facial.

obs: a fratura mais comum de terço médio é a fratura do complexo zigomático (ex: pancada na bochecha)


Le Fort I, II e III

Tratamento das fraturas faciais:

Objetivo do tratamento: reabilitação máxima do paciente, rápida reparação óssea, retorno das funções oculares, mastigatória, nasal e estética aceitável.

Princípios básicos: redução da fratura (reposição dos segmentos ósseos), fixação e contenção dos segmentos, e imobilização dos segmentos no local de fratura.
Oclusão original deve ser restabelecida, e infecção na área deve ser prevenida e erradicada.

Independente do tipo de fratura ou da abordagem cirúrgica escolhida, o procedimento inicial deve ser o posicionamento correto dos dentes em sua oclusão correta, e a seguir a redução apropriada das fraturas ósseas.
A intervenção na parte óssea deve sempre preceder aquela feita em tecidos moles.





Fonte: Cirurgia Oral e Maxillo Facial contemporânea.

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