terça-feira, 28 de março de 2023

Biossegurança

 BIOSSEGURANÇA



Terminologia:

Sepse:
Desagregação de tecido vivo pela ação de microorganismos, geralmente acompanhada por uma inflamação.

Antisséptico e Desinfetante:
Substâncias que podem impedir a multiplicação de organismos capazes de causa infeção

* Antissepticos: tecidos vivos (ex: clorexidina e iodo)
Tentar diminuir o maior número possível de microorganismos na região
ex: Bochecho de clorexidina 0.2% para prevenir endocardite bacteriana antes de procedimento cirurgico.

* Desinfetantes: objetos inanimados.

O uso do antisséptico ou um desinfetante visa a tentativa de minimizar a carga bacteriana existente naquela região. Oferecer ao paciente o bochecho de clorexidina, por exemplo, é para minimizar a quantidade de bactérias na cavidade bucal evitando assim uma possível infecção

ESTERELIZAÇÃO
Ausência de formas viáveis de microorganismos, representa um estado absoluto, não há grau de esterelidade.
Ex: Se abrir o pacote o material não estara mais estéril  !! 99% não está estéril !!!

obs:Vale ressaltar que não existe meio termo para esterilização. Um material está ou não está esterilizado


DESINFECÇÃO
Redução do número de microorganismos viáveis, para níveis considerados seguros por padrões de saúde pública.

obs:A desinfecção traz um conceito mais teórico. Por exemplo: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece que um objeto é desinfeccionado se tiver passado por um processo de desinfecção se, por exemplo, 80% da carga bacteriana foi destruída.

DEGERMAÇÃO
Diminui o número de microorganismos, após escovação da pele com água e sabão


De forma geral, os métodos são divididos em físicos e químicos. Já teve caso de questão em que se cobrou apenas isso, exemplificando: “Dentre as alternativas abaixo, qual é constituída apenas por métodos físicos; ou apenas por métodos químicos”. Então, é importante se ter a noção dessa divisão entre agente físico e químico.

Esterelização com calor úmido (autoclave):

Provoca coagulação de proteínas em temperaturas relativamente baixas;

Esporo das bactérias BACILLUS STEOROTHERMOPHILLUS utilizado para testar a confiabilidade da esterelização por calor; (teste biológico)

O vapor saturado sob pressão (autoclave) é ainda mais eficiente do que o vapor sem pressão


obs: O calor úmido é mais eficiente para esterelização (autoclave)
A temperatura de 121ºC, com a duração do ciclo de 24 min, é a mais utilizada em consultório.
A única temperatura já mencionada em provas foi a de 121ºC com a duração de 24 min, mas isso não retira a possibilidade das outras também serem mencionadas.

Esterelização por calor seco (Estufas):

Provoca oxidação das proteínas celulares, em um processo que requer temperaturas mais altas.

Esporo da bactéria BACILLUS STEAROTHERMOPHILLUS  utilizado para testar a confiabilidade da esterelização por calor. (é usado tanto pra autoclave quanto para estufas)

O sucesso da esterelização não depende apenas de atingir uma determinada temperatura, mas também da manutenção da temperatura durante o tempo suficiente;

EX: é necessário que o material fique dentro do aparelho durante o ciclo determinado, e esse ciclo deve manter por todo o seu tempo com a temperatura determinada.
Ciclo de 60 minutos a 116º C,  a temperatura não pode oscilar.










Esterelização a gás:

Óxido de etileno é o gás mais utilizado

É um gás altamente inflamável, por isso, é misturado com dióxido de carbono ou nitrogênio para torna-lo seguro para uso;

É um gás altamente tóxico para os tecidos vivos, sendo necessário arejar o ambiente;

É eficaz para matar todos os microorganismos incluindo esporo (-50º C por 3 horas)


Desinfecção dos instrumentos

Substâncias aceitáveis para desinfecção/esterelização:
Glutaraldeído, Iodoforos, compostos de cloro, formaldeido, ácido paracético, óxido de etileno.

obs: Dependendo do tempo o glutaraldeido, ácido paracético, óxido de etileno (são de alta atividade biocida), também servem para esterelização.
São compostos químicos.


Nas provas podem perguntar qual é o nível de atividade biocidade: nível baixo, médio ou alto, sendo que dependerá do tipo de microrganismo que ele pode atingir.

- Nível alto: destrói todas as formas de microrganismo, inclusive os esporos bacterianos. 
- Nível médio: só não destrói os esporos bacterianos. 
-Nível baixo: garante a destruição só das bactérias vegetativas e dos vírus não lipídicos. 

É importante que o candidato memorize a tabela acima e os efeitos dos níveis biocida.

IMPORTANTE !!!
Compostos de amônio quaternário não são recomendados por que não são eficazes contra o vírus da HEPATITE B e tornam-se inativos pelo sabão e agentes aniônicos.


Resumindo !! AGENTE ANIONICOS SÃO DETERGENTES, SABÃO EM PÓ ETC.... !! SÃO TENSOATIVOS ANIONICOS !!!  Possuem boas propriedades de limpeza, alto poder espumante, alta detergência e alta umectância.


Desinfetante de nível intermediário

Desinfetante de nível alto


Ácido Peracetico Nível Alto




PREPARAÇÃO DO BRAÇO E DA MÃO

Realizada antes da colocação do avental cirúrgico e das luvas

Antissépticos mais comuns:
- Iodofóros: ex solução de iodo-polivinilpirrolidona (PVPI) ou (IODOPOVIDONA) tem o mais amplo espectro de ação antisséptica.

- A Clorexidina e o Hexaclorofeno e se acumulam na pele e deixam efeito antibacteriano residual após cada lavagem;

Hexaclorofeno é um antisséptico, derivado halogenado do fenol que possui ação bacteriostática e detergente.[4] É usado em sabões, óleos de banho e detergentes.[5] wiki

- O Hexaclorofeno tem seu potencial limitado devido ao seu potencial de toxicidade sistêmica;

- Escovação dos braços e mãos com sabão antisséptico, escova e limpador de unhas;

- Uso de luvas estéreis.













terça-feira, 21 de março de 2023

Anatomia Endodontia - Microconfiguração

 Anatomia Endodontia - Microconfiguração


a- Canal principal:  mais amplo e importante. E o que apresenta maior facilidade de visualização.

b- Colateral ou bifurcado: paralelo ao principal, menor calibre e alcança o ápice, pode ser visto, mas possui difícil acesso (calibre bastante reduzido).

c- Lateral ou Adventício: sai do canal principal e vai até a superfície externa do dente na região de terço médio e cervical.

d- Secudário:  sai da porção apical do canal principal e continua até o pericmento apical. Semelhante ao canal lateral, tendo enquanto principal diferença sua região (ápice).

e- Acessório: deriva do canal secundário e segue até o pericemento apical.

f- Interconduto ou Intercanal: comunica o canal principal ao canal colateral ou secundário.

g- Recorrente: sai do canal principal e retorna a ele.

h- Delta apical: múltiplos canais próximo ao périapice dando origem aos múltiplos forames.

i- Cavo-inter-radicular: origem na câmara pulpar e segue até o ligamento periodontal nos dentes com bifurcação.


segunda-feira, 20 de março de 2023

Anatomia Endodontica e Acesso Cavitário

 Macroconfiguração:

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CIRURGIA DE ACESSO:

1- Forma de Contorno
Possibilitar acesso direto dos instrumentos, da margem da cavidade ao forame apical.


2- Forma de conveniência
Favorecer as técnicas de obturação e controle completo sobre os instrumentos.

3- Remoção de dentina cariada e restaurações danificadas.
Eliminar microorganismos do interior do dente e evitar alterações de cor das estruturas dentinárias.

4- Toalete de Cavidade
Remoção de partículas calcificadas, metálicas ou cimento restaurador (final)
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ANATOMIA INCISIVO CENTRAL SUPERIOR



Irrompimento entre 7 e 8 anos.
Rizogênese completa entre 9 e 10 anos.

Comprimentos:
Máximo 28 mm
Média: 22 mm
Mínimo: 18 mm

Direção da Raiz:

Reta: 75%
Curvatura Apical: 9.3%
Curvatura Distal:  7.8 %
Curvatura Mesial: 4.3%
Curvatura Palatina: 3.6%

Raiz única, forma triangular com ápice rombo.


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INCISIVO LATERAL SUPERIOR:


Irrompimento: entre 8 e 9 anos.
Rizogênese completa: entre 10 e 11 anos.

Comprimentos:
Máximo: 29 mm
Média: 23 mm
Mínima 18.5 mm

Direção da Raiz:
Reta: 29.7%
Curvatura Distal: 49,2%
Ligeira Angulação: 4.7%
Curvatura Palatina: 3.9%
Curvatura Vestibular: 3.9%
Curvatura Mesial: 3.1%
Baioneta 1,6%

Raiz única , forma cônica triangular com base voltada para vestibular



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INCISIVO CENTRAL INFERIOR 
Primeiro dente permantente a irromper na arcada dentária
Irrompimento: entre 6 e 7 anos
Rizogênese completa: entre 9 e 10 anos

Comprimentos:
Máximo: 27mm
Média: 21mm
Mínima: 17mm

Direção da Raiz:
Reta 65%
Curvatura Vestibular 18%
Curvatura Distal 15%
Pseudo-baioneta: 2%

Raiz única forma elíptica, com achatamento proximal, podendo ter dois canais: vestibular e lingual.



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INCISIVO LATERAL INFERIOR

Irrompimento 7 e 8 anos
Término da Rizogênese  entre 10 e 11 anos

Comprimento: 
Máximo 29mm
Média 22mm 
Mínimo 17mm

Direção da Raiz:

Reta: 54%
Curvatura Vestibular: 11%
Baioneta: 1%
Angulação 1%

Raiz única forma elíptica com achatamento proximal, podendo determinar presença de dois canais vestibular e lingual.

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ACESSO DOS INCISIVOS 



Ponto de eleição: proximidades do cíngulo
Direção de trepanação: 45 graus ao longo eixo do dente
Forma de contorno: remoção do teto da câmara pulpar
Forma de conveniência: triangular com base voltada para incisal.

ANATOMIA CANINO SUPERIOR




Irrompimento: entre 11 e 12 anos
Rizogênese Completa:  entre 13 e 15 anos

Comprimento: (Trata-se do maior dente da arcada)
Máximo 33,5mm
Média 26,4 mm
Mínimo 20 mm

Direção da raiz:
Reta:38,5%
Curvatura para distal: 19,5%
Curvatura para Vestibular: 12,8%
Curvatura para Mesial: 12%
Curvatura para Palatina: 6.5%
Pseudo-baioneta: 4,5 %
Dilaceração: 2,6%

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ANATOMIA DO CANINO INFERIOR

Irrompimento: entre 9 e 10 anos.
Rizogênese completa: entre 12 e 14 anos.

Comprimento:

Máximo: 32 mm
Média: 25 mm
Mínima: 19 mm

Direção da Raiz:

Reta: 68% dos casos
Curvatura distal: 13%
Curvatura vestibular: 7%
Curvatura mesial: 1%
Pseudo-baioneta: 1%

Raiz única em 98% dos casos, e forma radicular cônica triangular e achatamento proximal, podendo determinar a bifurcação do conduto e mesmo da raiz.


ACESSO CANINOS



Ponto de eleição: proximidades do cíngulo
Direção de trepanação: 45º ao longo eixo do dente.
Forma de contorno: remoção do teto da câmara pulpar.
Forma de conveniência: losangular ou lanceolada
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ANATOMIA 1º PRÉ-MOLAR SUPERIOR



Irrompimento: entre 10 e 11 anos 
Rizogênese completa: entre 12 e 13 anos

Comprimento:
Máximo: 25,5 mm
Médio: 21,5 mm
Mínimo: 17 mm

Direção da Raiz:

Raiz Vestibular:
Reta: 27.8%
Curvatura para Palatina: 36.2%
Curvatura para Vestibular: 14%
Curvatura para Distal: 14%
Baioneta: 5.5%
Pseudo-baioneta: 2.5%

ANATOMIA 2º PRÉ-MOLAR SUPERIOR



Irrompimento: 10 e 12 anos
Rizogênese completa: 12 e 14 anos

Comprimento:
Máximo: 26 mm
Média: 21,6 mm
Mínimo: 17 mm

Direção da Raiz:
Reta: 37,4%
Curvatura vestibular: 15,7%
Curvatura para Distal: 29,5%
Baioneta: 7%
Pseudo-baioneta: 6%
Angulação Distal: 4,4 %

Por meio das porcentagens, 90% dos segundos pré-molares superiores possuem 1 raiz, porém, podem apresentar-se com 1 (54%) ou 2 (46%) canais, devido ao achatamento proximal.

ACESSO PRÉ-MOLARES SUPERIORES


Ponto de eleição: centro do sulco principal
Direção de trepanação: Paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação para palatina.
Forma de contorno:  Remoção do teto da câmara pulpar 
Forma de conveniência: Elíptica ou ovalada 


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ANATOMIA 1º PRÉ-MOLAR INFERIOR 



Irrompimento: 10 e 12 anos 
Rizogênese completa: 12 e 13 anos

Comprimento:
Máximo: 26,5 mm
Média: 22 mm
Mínima: 17,5 mm

Direção da Raiz:

Reta: 48%
Curvatura para Distal: 36%

Curvatura para Lingual: 7%
Curvatura para Vestibular 2%
Pseudo-baioneta: 4%
Baioneta: 2%
Curvatura mesial: 1%

87% dos casos vão apresentar 1 raiz, 1 canal e 1 forame.
11% dos casos 1 raiz, 2 canais e 2 forames, 2 raízes, 2 canais e 2 forames.
2% 3 raízes 3 canais e 3 forames.

ANATOMIA 2º PRÉ-MOLAR INFERIOR



Irrompimento: 11 e 12 anos
Rizogênese completa: 13 e 14 anos

Comprimento:
Máximo: 27,5 mm
Médio: 22 mm
Mínimo: 17,5 mm

Direção da Raiz:
Reta: 40%
Curvatura Distal: 40%
Curvatura Vestibular: 10%
Curvatura Lingual: 3%
Pseudo-baioneta: 7%

87% dos casos, 1 raiz, 1 canal e 1 forames.
11%  1 raiz, 2 canais e 2 forames ou 2 raízes, 2 canais e 2 forames. 
2% 3 raízes, 3 canais e 3 forames

ACESSO DOS PRÉ-MOLARES INFERIORES 



Ponto de eleição: Centro do sulco principal (oclusal)
Direção de trepanação: Paralelo ao longo eixo do dente
Forma de contorno: Remoção do teto da câmara pulpar
Forma de conveniência Elíptica ou ovalada 

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ANATOMIA 1º MOLAR SUPERIOR
                                         
Irrompimento: entre 6 e 7 anos (junto com o incisivo central inferior IC INF)
Rizogênese completa: entre 9 e 10 anos

Comprimento:
Máximo: 25,5mm
Médio: 21,3mm
Mínimo: 18mm

Direção da Raiz:

Mésio vestibular:
Reto: 21%
Curvatura Distal: 78%

Disto Vestibular:"
Reta 54%
Curvatura Distal: 17%

Palatina:
Reta: 40%
Curvatura Vestibular: 55% 

Os primeiros molares superiores possuem normalmente 3 raízes porém, a raiz mésio vestibular pode apresentar com 1 canal (40%) ou com 2 canais MV2 (60%), devido ao achatamento proximal.

ACESSO DO 1º MOLAR SUPERIOR

Ponto de eleição: centro do sulco oclusal (principal), para mesial da ponte de esmalte.

Direção de trepanação: com leve inclinação para raiz palatina.

Forma de contorno: remoção do teto da câmara pulpar.

Forma de conveniência: trapezoidal ou triangular com base voltada para vestibular.

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ANATOMIA DO 2º MOLAR SUPERIOR

Irrompimento: entre 12 e 13 anos
Término da rizogênese 14 e 16 anos

Comprimento:
Máximo: 27 mm
Média: 21,7 mm
Mínimo: 17,5 mm

Direção da Raiz:

Mésio vestibular:
Reta em 22%
Curvatura para distal em 54%


Disto Vestibular:
Reta em 54% dos casos
Curvatura para mesia em 17% dos casos


Palatino:
Reto em 63% dos casos
Curvatura vestibular em 37% dos casos


60% dos segundos molares superiores possuem 3 raízes.

A raiz mésio-vestibular pode-se apresentar com 2 canais (60%), devido ao achatamento proximal, podendo começar na cervical com 1 canal e terminar no ápice com dois canais independentes.

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ACESSO 2º MOLAR SUPERIOR

Ponto de eleição: centro do sulco principal ou oclusal, para a mesial da ponte de esmalte.

Direção de trepanação: com leve inclinação para palatina.

Forma de contorno: remoção do teto da câmara pulpar.

Forma de conveniência:
triangular ou trapezoidal com base maior voltada para vestibular.

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ANATOMIA 1º MOLAR INFERIOR



Irrompimento: Entre 6 e 7 anos.
Rizogênese completa: entre 9 e 10 anos.

Comprimento:
Máximo: 27 mm
Média: 22 mm
Mínima: 19 mm

Direção da Raiz:

Raiz Mesial:
Reta: 16%
Curvatura Distal: 84%

Raiz Distal:
Reta: 73,5%
Curvatura Distal: 18%
Curvatura Mesial: 17%

Por meio das percentagens, 60% dos primeiros molares inferiores possuem 2 raízes e 3 condutos.
Porém a raiz distal pode apresentar 1 conduto (60%), 2 condutos (40%), das vezes, devido ao achatamento proximal.

ACESSO DO 1º MOLAR INFERIOR



Ponto de eleição: centro do sulco principal (oclusal)

Direção de trepanação: leve inclinação para Distal.

Forma de contorno: remoção do teto da câmara pulpar.

Forma de conveniência: triangular ou trapezoidal com a base maior voltada para mesial.
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ANATOMIA 2º MOLAR INFERIOR




Irrompimento: entre 11 e 13 anos
Rizogênese completa: entre 14 e 15 anos

Comprimento:
Máximo: 27 mm
Médio: 22 mm   (o mesmo comprimento do 1º M.I)
Mínimo: 19 mm

Direção da Raiz: 

Mesial:
Reta: 27%
Curvatura para Distal: 61%
Curvatura para Vestibular: 4%
Baioneta: 7%
Pseudo-baioneta: 1%

Distal:
Reta: 58%
Curvatura Distal: 18%
Curvatura Mesial: 14%
Curvatura Vestibular 4%
Baioneta 6%

60% dos primeiros molares inferiores, apresentam, 2 raízes e 3 condutos.
Porém a raiz Distal pode apresentar 1 conduto (60%) e 2 condutos (40%) dos casos, devido ao achatamento proximal.

ACESSO DO 2º MOLAR INFERIOR



Ponto de eleição: centro do sulco principal.
Direção de trepanação: leve inclinação para Distal.
Forma de contorno: remoção do teto da câmara pulpar.
Forma de conveniência: triangular ou trapezoidal com base maior voltada para mesial.


segunda-feira, 13 de março de 2023

Resumo Questão TTO Expectante LEGALLE

Remoção Seletiva da Dentina Cariada

Dentina Afetada 
-
Dentina desmineralizada
- Sem Microorganismos
- Pode ser preservada 

Dentina Infectada 
- Dentina superficial
- Invadida por microorganismos
- Deve ser removida 

Lesão Profunda com chances de exposição pulpar 

Capeamento Pulpar Indireto 
- sessão única
- dentina infectada removida
- manter dentina afetada/desmineralizada 

Tratamento Expectante
- duas ou mais sessões
- mantém dentina afetada 
- restauração provisória
- reabertura

Capeamento Pulpar Direto
-
 quando há exposição acidental da polpa
- HC (PA) + HC (pasta) + CIV

RX da lesão de cárie 
As lesões de cárie podem não ser evidentes radiograficamente até que aproximadamente 30% a 40% da desmineralização tenha ocorrido

Por essa razão, a profundidade real de uma lesão de cárie é, na maior parte das vezes maior do que a observada no RX

obs: Para avaliar a profundidade da lesão de cárie, o RX não é 100% preciso.

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OBS: Com o advento da Odontologia conservadora, propõe-se a preservação de uma camada da dentina desmineralizada sobre a polpa e a aplicação de um material forrador para induzir a formação de dentina terciária, selando a cavidade temporariamente, antes de realizar a restauração definitiva no dente.

Duas linhas têm sido bastante investigadas: a RPTC em dois passos ou stepwise excavation e a RPTC em sessão única, considerada conservadora.

A RPTC em dois passos consiste na remoção de parte da dentina cariada, deixando apenas aquela localizada na parede de fundo, seguida da realização do selamento provisório. Em uma segunda sessão, a cavidade é reaberta e realiza-se a remoção completa do tecido cariado, para posterior restauração definitiva. (tratamento expectante)

Já a RPTC em sessão única consiste na manutenção da dentina desmineralizada da região mais próxima à polpa e realização do selamento definitivo com um material biocompatível, inviabilizando o crescimento de micro-organismos capazes de dar continuidade ao avanço da doença.1

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Zonas da cárie em Dentina

Dentina Infectada não remineralizavel

Zonas:
- necrótica: Desorganizada, amolecida, sem preservação estrutural
- desmineralizada: Deformação da morfologia canalicular, canalículos dilatados e preenchidos por bactérias.

Consistência: mole
Cor: amarelada
Textura: queijo

Dentina Afetada (remineralizavel)

Zonas: 
- desmineralizada profunda: matriz canalicular preservada e intacta, bactérias pouco frequentes, macroscópicamente seca e cariócea.

- esclrerose dentinária: zona de dentina hipermineralizada
- dentina reacional: zona de dentina hipermineralizada

Consistência: pouco mole
Cor: do amarelo ao castanho
Textura: couro