FORMAS DE USO DO
FLÚOR:
Uso sistêmico:
- Água fluoretada: as pesquisas mostram ao redor de 60% na redução da incidência de cárie quando esse método era utilizado em décadas passadas, onde era praticamente a única forma de uso do flúor.
- Pessoas que não usam flúor possuem cerca de 0,01 ppm a 0,02 ppm de flúor na saliva enquanto quem usa água fluoretada possui ao redor de 0,5 ppm.
- Essa quantidade já é importante para interagir no ciclo Des e RE.
- No Brasil 0,07 ppm de flúor na água de abastecimento.
Uso tópico:
- Algumas indicadas para auto aplicação, como os dentifrícios e enxaguantes, e outras para uso profissional, tais como géis e vernizes.
Dentifrícios:
- É a forma tópica mais utilizada na atualidade e inúmeros trabalhos comprovam sua eficácia. Reduz a prevalência de cárie ao redor de 24%.
- Concentração de 1.000 a 1.100 PPM de flúor.
- 1.500 ppm de Flúor aumenta a prevenção de cárie entre 10 e 12%.
- Colgate Barney 500 ppm mais e mais ác. Equivale a 1000 ppm pois provoca aumento da formação de CAF2 ( indicado para crianças até 3 anos.)
- A principal preocupação com o uso de dentifrícios ocorre na infância, pois os dentes estão em formação e a ingestão em excesso pode levar a fluorose (alteração na translucidez e linhas brancas horizontais nos casos mais leves)
-Cuidados para prevenir a ingestão:
não deixar ao livre alcance da criança.
orientação pais e responsáveis.
indicar dentifrícios com baixa concentração de flúor 500 a 1.100 ppm.
recomendar que se coloque o dentifrício no sentido de menor tamanho da escova (técnica transversal)
não escovar de estômago vazio. (maior absorção do flúor.)
Enxaguantes:
Não é dos mais empregados.
-Vantagens: praticidade, pode ser útil em programas de saúde pública, supervisionado por pessoal treinado.
- Para uso diário concentração de 225 ppm de Flúor.
- Para uso diário semanal 900 ppm de flúor.
Quantidade recomendada de 7 a 10 ml.
Não recomendável para crianças com menos de 6 anos.
Uso sistêmico:
- Água fluoretada: as pesquisas mostram ao redor de 60% na redução da incidência de cárie quando esse método era utilizado em décadas passadas, onde era praticamente a única forma de uso do flúor.
- Pessoas que não usam flúor possuem cerca de 0,01 ppm a 0,02 ppm de flúor na saliva enquanto quem usa água fluoretada possui ao redor de 0,5 ppm.
- Essa quantidade já é importante para interagir no ciclo Des e RE.
- No Brasil 0,07 ppm de flúor na água de abastecimento.
Uso tópico:
- Algumas indicadas para auto aplicação, como os dentifrícios e enxaguantes, e outras para uso profissional, tais como géis e vernizes.
Dentifrícios:
- É a forma tópica mais utilizada na atualidade e inúmeros trabalhos comprovam sua eficácia. Reduz a prevalência de cárie ao redor de 24%.
- Concentração de 1.000 a 1.100 PPM de flúor.
- 1.500 ppm de Flúor aumenta a prevenção de cárie entre 10 e 12%.
- Colgate Barney 500 ppm mais e mais ác. Equivale a 1000 ppm pois provoca aumento da formação de CAF2 ( indicado para crianças até 3 anos.)
- A principal preocupação com o uso de dentifrícios ocorre na infância, pois os dentes estão em formação e a ingestão em excesso pode levar a fluorose (alteração na translucidez e linhas brancas horizontais nos casos mais leves)
-Cuidados para prevenir a ingestão:
não deixar ao livre alcance da criança.
orientação pais e responsáveis.
indicar dentifrícios com baixa concentração de flúor 500 a 1.100 ppm.
recomendar que se coloque o dentifrício no sentido de menor tamanho da escova (técnica transversal)
não escovar de estômago vazio. (maior absorção do flúor.)
Enxaguantes:
Não é dos mais empregados.
-Vantagens: praticidade, pode ser útil em programas de saúde pública, supervisionado por pessoal treinado.
- Para uso diário concentração de 225 ppm de Flúor.
- Para uso diário semanal 900 ppm de flúor.
Quantidade recomendada de 7 a 10 ml.
Não recomendável para crianças com menos de 6 anos.
Aplicação tópicas
profissionais:
GEL:
Basicamente duas formas são utilizadas:
-NaF a 2% (9.000 ppm de Flúor) com pH neutro.
- Fluorfosfato Acidulado 1,23% (12.300 ppm de flúor), pH ao redor de 3,5 tem sido o mais utilizado devido a maior concentração e ácido formando mais CaF2.
Exceções para indicar esses materiais é em pacientes que apresentam restaurações estéticas (manchamento das restaurações), nesses casos é indicado com pH neutro.
Técnica:
-Profilaxia.
–isolamento relativo e sugador.
–secagem dos dentes .
–aplicação do material por 1 a 4 minutos preferencialmente com uso de moldeiras, colocando cerca de 2,5g do material em cada uma .
– retirar moldeira e remover excesso do gel .
-orientar paciente a cuspir bastente .
– orientar a criança para não ingerir nada, líquido ou sólido, nos 30 minutos após a aplicação.
Mousse ou espuma:
Composição semelhante ao fluorfosfato acidulado em gel, mas é apresentado na forma de mousse e tem consistência que lembra espuma de barbear.
Como se enche de ar quando colocado na moldeira coloca-se menos produto, mais seguro em crianças jovens.
Entretanto forma menos CaF2.
A técnica é a mesma do gel.
Vernizes:
São produtos de alta concentração, liberam o flúor mais lentamente que os géis, liberação que dura até 12 horas.
Faz com que o produto provoque quantidade menores de flúor no plasma em comparação com gel de FFA, sendo interessante para crianças com pouca idade.
Duas formas são as mais encontradas no Brasil:
- Verniz neutro de NaF, contendo 2,26% de Flúor, equivalente a 22.600 ppm de flúor. (Duraphat, Fluorniz, Duraflou, Biophat) e outro composto de fluorsilano com pH acidulado com 0,1 % de flúor ou seja 1000 ppm de flúor (Fluorprotector)
Técnica:
- Profilaxia
- Secagem
- Uso de sugador e isolamento relativo ou afastador.
- Aplicação com pincel ou microbrush (cuidado para retirar roletes de algodão, pode gotejar água para que não grudem no verniz.)
- Orientar para não ingerir alimentos sólidos por 4 horas.
- Orientar para não escovar os dentes por 12 horas.
Como indicar ?
Dois fatores principais devem ser considerados para essa indicação: a atividade de cárie, ou risco de desenvolve-la e a idade, devido ao perigo de ingestão.
Para indivíduos sem atividade de cárie e com baixo risco, por exemplo, aqueles que higienizam adequadamente os dentes, tem dieta pouco cariogênica e não tem histórico passado de cárie dentária apenas o dentifrício fluoretado é suficiente; alguns indicam o uso tópico profissional para permitir maior controle.
Se a criança apresenta atividade de cárie, mas ainda com poucas lesões ou encontra-se numa fase onde o risco de desenvolver a doença é alto, por exemplo: ingresso em uma escolinha ou creche ( onde nem sempre é possível controlar a dieta) ou época de erupção de molares permanentes, pode-se, indicar além do dentifrício, alguma forma de uso tópico profissional. Essa forma depende da preferência do profissional e pode ser influenciada pela idade da criança, pois é muito mais fácil usar o verniz que o gel numa criança de pouca idade.
Independente da forma escolhida deve-ser feita trimestralmente e com cuidadado para prevenir ingestão.
No caso da erupção do molar permanente, se a criança apresenta lesões de cárie na dentição decídua, se é cárie ativa, o verniz pode ser utilizado mensal ou semanalmente.
Pode se optar; naqueles casos de erupção de molar permanente em que a criança não tem lesões de cárie na dentição decídua, de aliar ao dentifrício, o uso de enxaguante e não da aplicação profissional.
Se a criança está com atividade de cárie bastante evidente, com muitas lesões, caracterizando um quadro de cárie aguda generalizada, e ou com lesões brancas ativas, indica-se juntamente com o dentifrício (geralmente um convencional com 1.100 ppm) uma terapêutica chamada terapia de choque com uso intenso de flúor nas primeiras semanas.
Pode-se utilizar gel, mousse ou verniz, e indica-se no primeiro momento aplicações semanais durante um mês (4 aplicações), seguida por 3 aplicações mensais e reavaliação do controle da doença, para decidir se continua aplicando mensalmente ou podem ser dados intervalos de 3 meses.
GEL:
Basicamente duas formas são utilizadas:
-NaF a 2% (9.000 ppm de Flúor) com pH neutro.
- Fluorfosfato Acidulado 1,23% (12.300 ppm de flúor), pH ao redor de 3,5 tem sido o mais utilizado devido a maior concentração e ácido formando mais CaF2.
Exceções para indicar esses materiais é em pacientes que apresentam restaurações estéticas (manchamento das restaurações), nesses casos é indicado com pH neutro.
Técnica:
-Profilaxia.
–isolamento relativo e sugador.
–secagem dos dentes .
–aplicação do material por 1 a 4 minutos preferencialmente com uso de moldeiras, colocando cerca de 2,5g do material em cada uma .
– retirar moldeira e remover excesso do gel .
-orientar paciente a cuspir bastente .
– orientar a criança para não ingerir nada, líquido ou sólido, nos 30 minutos após a aplicação.
Mousse ou espuma:
Composição semelhante ao fluorfosfato acidulado em gel, mas é apresentado na forma de mousse e tem consistência que lembra espuma de barbear.
Como se enche de ar quando colocado na moldeira coloca-se menos produto, mais seguro em crianças jovens.
Entretanto forma menos CaF2.
A técnica é a mesma do gel.
Vernizes:
São produtos de alta concentração, liberam o flúor mais lentamente que os géis, liberação que dura até 12 horas.
Faz com que o produto provoque quantidade menores de flúor no plasma em comparação com gel de FFA, sendo interessante para crianças com pouca idade.
Duas formas são as mais encontradas no Brasil:
- Verniz neutro de NaF, contendo 2,26% de Flúor, equivalente a 22.600 ppm de flúor. (Duraphat, Fluorniz, Duraflou, Biophat) e outro composto de fluorsilano com pH acidulado com 0,1 % de flúor ou seja 1000 ppm de flúor (Fluorprotector)
Técnica:
- Profilaxia
- Secagem
- Uso de sugador e isolamento relativo ou afastador.
- Aplicação com pincel ou microbrush (cuidado para retirar roletes de algodão, pode gotejar água para que não grudem no verniz.)
- Orientar para não ingerir alimentos sólidos por 4 horas.
- Orientar para não escovar os dentes por 12 horas.
Como indicar ?
Dois fatores principais devem ser considerados para essa indicação: a atividade de cárie, ou risco de desenvolve-la e a idade, devido ao perigo de ingestão.
Para indivíduos sem atividade de cárie e com baixo risco, por exemplo, aqueles que higienizam adequadamente os dentes, tem dieta pouco cariogênica e não tem histórico passado de cárie dentária apenas o dentifrício fluoretado é suficiente; alguns indicam o uso tópico profissional para permitir maior controle.
Se a criança apresenta atividade de cárie, mas ainda com poucas lesões ou encontra-se numa fase onde o risco de desenvolver a doença é alto, por exemplo: ingresso em uma escolinha ou creche ( onde nem sempre é possível controlar a dieta) ou época de erupção de molares permanentes, pode-se, indicar além do dentifrício, alguma forma de uso tópico profissional. Essa forma depende da preferência do profissional e pode ser influenciada pela idade da criança, pois é muito mais fácil usar o verniz que o gel numa criança de pouca idade.
Independente da forma escolhida deve-ser feita trimestralmente e com cuidadado para prevenir ingestão.
No caso da erupção do molar permanente, se a criança apresenta lesões de cárie na dentição decídua, se é cárie ativa, o verniz pode ser utilizado mensal ou semanalmente.
Pode se optar; naqueles casos de erupção de molar permanente em que a criança não tem lesões de cárie na dentição decídua, de aliar ao dentifrício, o uso de enxaguante e não da aplicação profissional.
Se a criança está com atividade de cárie bastante evidente, com muitas lesões, caracterizando um quadro de cárie aguda generalizada, e ou com lesões brancas ativas, indica-se juntamente com o dentifrício (geralmente um convencional com 1.100 ppm) uma terapêutica chamada terapia de choque com uso intenso de flúor nas primeiras semanas.
Pode-se utilizar gel, mousse ou verniz, e indica-se no primeiro momento aplicações semanais durante um mês (4 aplicações), seguida por 3 aplicações mensais e reavaliação do controle da doença, para decidir se continua aplicando mensalmente ou podem ser dados intervalos de 3 meses.
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